Volta parcial de apetite ao risco apoia alta do WTI; Brent continua pressionado por recessão
Os mercados de petróleo operaram com sinais trocados ao longo do pregão desta terça-feira (25). Para o WTI americano, a depreciação do dólar e o aperto do suprimento em exportações causaram um novo ímpeto de compra.
Já com o Brent, referência internacional, a perspectiva de uma desaceleração global puxada pelo menor crescimento da China continua penalizando o mercado.
Por volta das 17h15, o WTI operava com ganhos de 0,41% e o Brent caía cerca de 0,63%. Com o resultado do dia, a referência internacional volta a ser negociada por volta dos US$ 92/barril.
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Trégua do dólar e novas sanções ao petróleo russo
Contrapondo-se ao pano de fundo de uma recessão econômica, os mercados sentiram o impacto também do arrefecimento drástico do dólar no início desta semana. O índice DXY, que mede a variação da divisa norte-americana ante uma cesta de moedas fortes, se afastou dos 113 pontos em direção aos 109 pontos.
A retomada parcial de apetite ao risco tem sido embasada pela aposta em um Federal Reserve mais moderado na reunião de novembro, prospecto que traz alívio também aos mercados acionários nos Estados Unidos.
Adicionalmente, os mercados da commodity continuam ansiosos com a possibilidade da proibição completa de importação do petróleo russo entre países da União Europeia.
O assunto, introduzido nos corredores do parlamento europeu há mais de seis meses, enfrenta resistência de uma parcela dos países-membros que são mais dependentes da importação de energia, como é o caso da Hungria e da Áustria.
Petrolíferas mistas em meio a sinais trocados dos mercados
Os sinais trocados do mercado de petróleo deixaram as ações do setor sem saber para onde ir.
Após o fechamento do mercado em Londres, a Shell (SHEL) caiu 2,37%. Em Nova York, ExxonMobil (XOM) perdeu 0,68% e a Chevron (CVX) subiu 1,04%.
Já a Petrobras (PETR4) ampliou a queda de 8% verificada no pregão de ontem e perdeu mais 2,10% no pregão do dia.
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