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Volta do IRB (IRBR3) ao Ibovespa pode acontecer nos próximos meses, avalia XP

22 fev 2023, 17:06 - atualizado em 22 fev 2023, 17:09
IRB
Segundo a XP, o Ibovespa pode ter uma adição – no caso, o IRB – e três exclusões em nova atualização do Ibovespa (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

A volta do IRB (IRBR3) ao Ibovespa pode ocorrer logo mais, avalia a XP Investimentos, em relatório publicado na última sexta-feira (17).

A corretora acredita que o IRB pode voltar no próximo rebalanceamento dos índices da B3, em 2 de maio.

Segundo a XP, o Ibovespa pode ter uma adição – no caso, o IRB – e três exclusões nessa nova atualização do Ibovespa. Para todas, analistas classificam como alta a probabilidade de acontecer as movimentações.

“Nossa análise sugere que IRB deve ser uma nova adição, enquanto EzTec (EZTC3), Ecorodovias (ECOR3) e Banco Pan (BPAN4) têm alta probabilidade de serem removidas”, afirma a corretora.

O IRB foi cortado do Ibovespa na atualização mais recente do índice, atualmente em vigor. Além da resseguradora, os papéis da Positivo (POSI3) se despediram da carteira, enquanto nenhuma ação foi incluída.

As ações do IRB batalhavam para se manter acima do patamar mínimo exigido pela B3, de R$ 1. A companhia viu suas ações atingirem mínimas históricas no último ano em meio a uma série de notícias negativas envolvendo seu quadro financeiro, chegando a ser negociada a centavos por vários pregões seguidos.

Para levantar o preço do papel, acionistas aprovaram o grupamento de ações na proporção de 30 para 1, efetivado em 25 de janeiro. Desde então, as ações da companhia caíram pouco mais de 20%, para aproximadamente R$ 22.

A primeira prévia do Ibovespa está marcada para o dia 3 de abril.

Nova penny stock?

A XP também levantou a possibilidade de Méliuz (CASH3) sair dos índices da B3, uma vez que a empresa de tecnologia corre o risco de ser classificada como “penny stock – ou seja, uma ação com preço médio abaixo de R$ 1 por 30 pregões consecutivos.

Pelas regras da B3, uma penny stock não é elegível para fazer parte de índices da Bolsa. Além de não ser penny stock e não estar em recuperação judicial, os requisitos para entrar ou se manter nos índices são:

  • ser negociado com regularidade: estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das três carteiras anteriores, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), representem em conjunto 85% do total desses indicadores. Além disso, terem sido negociados em 95% dos pregões durante o mesmo período; e
  • ter volume financeiro relevante: participação de pelo menos 0,1% do volume negociado durante o período de vigência das três carteiras anteriores.

O papel da companhia marca seis pregões consecutivos na casa dos centavos e caminha para a sua sétima sessão abaixo de R$ 1 nesta quarta-feira (22).

Por enquanto, o valor médio da ação do Méliuz está em R$ 1,08, considerando o fechamento da última quinta (16), de acordo com a XP.

A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a primeira no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a segunda no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor; e a terceira no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.

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