CryptoTimes

Você sabe quais são as diferentes gerações de criptomoedas?

20 set 2021, 11:42 - atualizado em 20 set 2021, 11:43
Assim como existem diversas gerações de investidores, cada uma com suas prioridades e preferências de ativos, os blockchains e suas criptomoedas podem ser classificados como evoluções uns dos outros (Imagem: Unsplash/executium)

Em um relatório recente, a equipe do Inter Research fala sobre as diferentes gerações de criptomoedas, comparando-as com as gerações X, Y e Z, que classifica o perfil dos investidores.

O Inter classifica o bitcoin (BTC) como o ativo da primeira geração, pois foi a primeira criptomoeda a ser lançada no mundo, em 2009.

Apesar de sua volatilidade, atuou com a precursora da tecnologia blockchain, onde milhões de pessoas podem transacionar 24 horas por dia ou a sete dias por semana e todos os dados estão publicamente disponíveis.

Embora o protocolo Bitcoin demore para implementar atualizações, o mérito está em sua rede extremamente segura, já que não passa por constantes mudanças, permitindo que usuários negociem sem a intervenção de intermediários.

Já a criptomoeda de segunda geração é o ether (ETH), pois a rede Ethereum é responsável pelo grande desenvolvimento de aplicações financeiras, como os famosos tokens não fungíveis (NFTs).

Todo esse desenvolvimento se deu graças à utilização de contratos autônomos (ou “smart contracts”), que executam, de forma automática, diversas funções pré-estabelecidas.

Orlando Telles: “Winner takes all” – entenda
o que são plataformas de contratos inteligentes

Inter menciona o “problema do oráculo”, em que informações geradas pelo próprio blockchain podem não estar acessíveis por agentes externos e vice-versa:

Para fazermos um contrato futuro sobre o café, a Blockchain onde está armazenado o contrato precisaria ter acesso ao preço dessa commodity, já que essa informação pode alterar as obrigações das partes envolvidas.

Logo, alguém de confiança precisaria providenciar esse tipo de dado cuja origem é off chain (fora da blockchain).

Chainlink é uma rede que visa solucionar esse problema, pois fornece mais de 50% dos dados utilizados pelas diferentes aplicações do setor de finanças descentralizadas (DeFi).

Chainlink 2.0 e a grande adesão
de contratos autônomos híbridos

Já a criptomoeda de terceira geração é o token da rede Cardano (ADA), cujo blockchain deseja ser a “internet dos blockchains”.

É a favor da interoperabilidade, ou seja, da conexão entre diferentes blockchains, que lidam com diferentes tipos de dados e linguagem de programação, mas podem se comunicar entre si.

Polkadot (DOT) também é um grande nome dentre as redes de terceira geração.

(Imagem: Messari)

Assim, fica bem evidente que os principais projetos do setor, cujos criptoativos sempre possuem alta capitalização — o número de criptomoedas em circulação —, são os que geram a maior atividade por apresentarem plataformas onde desenvolvedores do mundo inteiro podem criar os mais diversos tipos de aplicações financeiras.

Quais serão as próximas gerações das criptomoedas? Quais problemas do mundo real essas redes vão tentar solucionar no mundo digital?

Confira, abaixo, o relatório do Inter Research: