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VLI firma acordo com LD para transporte ferroviário de 500 mil toneladas de celulose por ano

24 maio 2021, 10:53 - atualizado em 24 maio 2021, 10:53
Longo prazo: contrato de 30 anos prevê primeiro embarque em 2022 (Imagem: Facebook/VLI)

A companhia de logística VLI anunciou nesta segunda-feira (24) a assinatura de um contrato com a LD Celulose para o transporte de celulose solúvel a partir de uma fábrica que será instalada em Indianópolis (MG), projetando a movimentação de 500 mil toneladas do produto por ano em direção ao porto de Barra do Riacho (ES).

O transporte será realizado por meio da malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), com início de operações previsto para o primeiro semestre de 2022, quando a nova fábrica começará a funcionar. O contrato tem validade de 30 anos.

O fluxo logístico da operação terá 1,4 mil quilômetros, conectando diretamente o porto de Barra do Riacho, administrado pela Portocel, com a nova fábrica da LD Celulose, joint venture formada pela austríaca Lenzing e a brasileira Duratex (DTEX3).

“Esta operação é uma solução sob medida para atender a LD Celulose, com a expedição de 100% da sua produção pela ferrovia… A nova fábrica será a quarta unidade industrial voltada para celulose com atendimento ferroviário VLI”, disse em nota o gerente de Desenvolvimento de Negócios da VLI, Alexandre Biller.

Investimentos

Segundo a operadora logística, que possui a mineradora Vale (VALE3) como maior acionista, o contrato viabilizará investimentos em pátios ferroviários, terminais de origem e destino, aquisição de novas locomotivas e o desenvolvimento de uma frota de vagões específica para esta operação.

Cada composição será formada por três locomotivas e 68 vagões, podendo transportar cerca de 4,5 mil toneladas, disse a empresa –que, além da Vale, tem entre seus acionistas Brookfield, Mitsui, FI-FGTS e Brasil Port Holdings.

“Além de estarmos localizados dentro de um maciço florestal, o que traz uma distância média muito competitiva, a Ferrovia Centro-Atlântica passa ao lado da empresa, garantindo o escoamento da produção da fábrica direto ao porto”, afirmou o presidente-executivo da LD Celulose, Luís Künzel, no comunicado.