Vivo (VIVT3): Vem mais dividendos por aí, diz UBS BB ao elevar preço-alvo das ações
O UBS BB elevou o preço-alvo da Vivo (VIVT3) de R$ 48 para R$ 51, além de reiterar a recomendação de compra das ações. A atualização, de acordo com o banco, se deu pelo rendimento atraente de fluxo de caixa livre (FCF) e pela expansão de lucros.
Os analistas afirmam que a boa geração de fluxo de caixa da companhia telefônica se dá pelo menor índice Capex/vendas e pela margem estável. Isso suporta um rendimento de FCF de 9,6% esperado para 2024.
Além disso, as melhores estimativas de lucro são sustentadas pelas menores despesas com depreciação e amortização e operações sólidas em todas as unidades da Vivo, destacam.
“Ambos os fatores podem abrir caminho para melhores distribuições de dividendos no futuro”, dizem os analistas ao estimarem um dividend yield de aproximadamente 6% no curto prazo. Eles ainda esperam que esse percentual se expanda para 7% em 2025 e para mais de 8% em 2026.
O novo preço-alvo para Vivo também é suportado por um EV/Ebitda esperado para 2024 de 4,5x, frente a 4,3x anteriormente.
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A ‘bala de prata’ da Vivo
Os analistas do UBS BB afirma que a redução de capital de R$ 5 bilhões solicitada à Anatel pode ser a “bala de prata” da Vivo.
Apesar de reconhecerem que a companhia poderia ter sido mais ambiciosa no pedido, sem comprometer os níveis de alavancagem, os analistas destacam três pontos:
- o volume solicitado pode representar um aumento de 30% em relação às estimativas para os dividendos dos próximos três anos;
- os R$ 5 bilhões divididos igualmente entre 2024 e 2026 significariam rendimento entre 8% e 10% no período — superior aos 6% e 7% dos pares;
- a migração da concessão deve aumentar a flexibilidade regulatória para novas reduções de capital no futuro.