Vivo (VIVT3) está ainda mais atrativa após ‘surpresas positivas’ no 3T22, dizem analistas
Os resultados “positivos” da Vivo (VIVT3) no terceiro trimestre de 2022 (3T22) tornam a tese de investimentos do papel ainda mais otimista, dizem analistas.
Segundo eles, a empresa mostrou que tem capacidade de trabalhar o aumento da base no pré-pago, vinda da Oi Móvel para planos com ticket-médio superiores (pós-pago).
Em reação ao balanço, as ações da companhia móvel subiam 1,62%, valendo R$ 40,24, no pregão desta quarta-feira (26) — dia negativo para o Ibovespa (IBOV).
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No trimestre, a divisão Móvel foi destaque mais uma vez, com expansões de receita “robustas’. Além disso, o lucro líquido de R$ 1,43 bilhão, impactado pela atualização monetária de créditos tributários, reservou uma surpresa positiva. O número veio 86% maior do que o esperado pelo consenso do mercado.
“A contínua remixagem do segmento fixo, os constantes ganhos de eficiência e alinhamento para dissipar parte das apreensões de curto prazo referentes a distribuições de dividendos no ano, serão os fatores para a robustez da companhia”, destacam Pedro Serra e Tadeu Lourenço, da Ativa Investimentos.
A corretora tem recomendação neutra para o papel, com alvo em R$ 49,20. Já a Genial Investimentos reiterou a indicação de compra para VIVT3, com preço alvo de R$ 60,00 — o que implica uma potencial alta de 51,52%, com base no último fechamento (25).
Trimestre de surpresas para Vivo
Para a Ativa, a Vivo reportou mais um “resultado bom e com recuperação de margens adiante”.
Em relação a receita, a companhia viu um crescimento sólido de 13,8% na comparação anual, atingindo R$ 11,25 bilhões. Segundo os analistas Igor Guedes e Iago Souza, da Genial, a Vivo possui bom manejo de repasse de preços mediantes a um cenário macro ainda desafiador.
O destaque do trimestre foi o segmento de pré-pago, que apresentou R$ 1,54 bilhão de receita, alta de 25,8% frente ao mesmo período de 2021. Na análise da Genial, o cenário macro desafiador dificulta o crescimento do pós-pago, porém, no médio prazo, a Vivo deve conseguir converter uma parcela da base do pré-pago para planos com ticket-médio mais elevado.
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Com uma receita impulsionada pela captação de sinergia com a base de clientes da Oi, a companhia cresce em margens e conseguiu entregar um Ebitda de R$ 4,95 bilhões, cravando uma margem de 40,6%.
O lucro líquido da companhia foi de R$ 1,43 bilhões — 86% acima do consenso. Os analistas explicam que o juro mais alto colaborou para um resultado financeiro melhor do que o mercado previa, devido a atualização monetária dos créditos tributários.
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