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Vivo dispara e lidera ganhos do Ibovespa com lucro de R$ 3,18 bilhões

30 out 2018, 12:08 - atualizado em 30 out 2018, 12:28

Por Investing.com – As ações da Vivo (VIVT4) lideram os ganhos do Ibovespa na manhã desta terça-feira, avançando 8,76% a R$ 40,98. A companhia divulgou na manhã de hoje o resultado do terceiro trimestre, com queda na receita líquida de 1,1%, de R$ 10,765 bilhões, influenciada pela menor receita líquida de móvel.

Os custos operacionais recorrentes da companhia foram 4,6% menores no trimestre, atingindo R$ 6,88 bilhões. Esse resultado foi influenciado pelas iniciativas de simplificação, eficiência e digitalização, o que levará à redução de custos por mais de dois anos consecutivos.

O Ebitda recorrente no período foi de R$ 3,89 bilhões, alta de 5,7%. O lucro líquido foi de R$ 3,18 bilhões, com alta de alta 2,6x quando comparado com o R$ 1,22 bilhão reportados em igual período do ano passado e foi influenciado por um efeito não recorrente, que foi o recebimento de R$ 1,38 bilhão referente ao direito da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições ao PIS e Cofins, que estava em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sem este efeito, o lucro líquido da companhia teria crescido 23%.

No período, os investimentos, excluindo as licenças, somaram R$ 2,39 bilhões, crescimento de 9,4% em base anual.

Na visão dos analistas da Mirae Asset, o resultado foi neutro e ainda demonstra que o mercado enfrenta dificuldades, mas mesmo assim a empresa continua aumentando o seu market share. Diante disso, a corretora espera uma retomada desse setor com a melhora da economia e, portanto, somente para o ano de 2019.

Eles lembram que a empresa é uma boa pagadora de dividendos e anunciou um pagamento de R$ 1,453937 por ação PN líquido até 31/12/19. A recomendação é de compra, com upside de 36% e esperamos um dividend yiel de 5,3% em 2018.

A Coinvalores avalia que os números da Telefônica foram resilientes. Em meio a um contexto ainda bastante desafiador, a companhia apresentou números saudáveis com ganho de 0,8 p.p. de market share móvel e crescimento de 5,3% no EBITDA recorrente.

O segmento de pós-pago e a receita de dados e serviços digitais foram o destaque do trimestre. O controle na rubrica de custos e despesas, diante da política mais restritiva de desconexão de clientes não rentáveis, e o reconhecimento de outras receitas não recorrentes, relacionadas a uma decisão judicial, também contribuíram para o ganho anual de 2,1 p.p. na margem EBITDA da companhia, que foi de 35,9% neste trimestre.

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