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Vivo deve manter dividendos consideráveis, após resultados do 3º tri, afirmam analistas

28 out 2021, 17:00 - atualizado em 28 out 2021, 17:00
Vivo VIVT3
Safra vê os papéis da Vivo “como um jogo defensivo” (Imagem: Rafael Borges/ Money Times)

Segundo Gabriel Tinem, analista da Genial Investimentos, a Vivo (VIVT3) registrou resultados “fortes” no 3º trimestre. Daniel Federle, da Credit Suisse, classificou a divulgação da companhia como “ligeiramente positiva”.

A empresa de telecomunicações teve lucro líquido de R$ 1,315 bilhão no período, alta de 8,5% ante mesma etapa de 2020 e 11,7% a frente das estimativas da Genial.

De acordo com Tinem, o resultado foi em linha com o esperado, representando “performances sólidas com uma surpresa animadora na parte do lucro”. A Genial recomendou a compra de VIVT3, com preço-alvo de R$ 60.

Já a indicação da Credit Suisse e do Safra f0ram de outperform — isto é, desempenho esperado acima da média do mercado –, com preço-alvo de, respectivamente, R$ 61 e R$58.

Luis Azevedo, Silvio Dória e Gabriel Pucci, do Safra, afirmaram que ainda veem “a Vivo como um jogo defensivo” e que os ganhos previsíveis da empresa, o histórico e a forte geração de fluxo de caixa
“devem manter dividendos consideráveis ​​e bom rendimento”.

Não só os analistas tiverem uma visão positiva dos resultados, mas também o mercado. Em reação à divulgação, o papel da companhia registrava leve alta de 1,65% às 16h desta quinta-feira (28), sendo cotado a R$ 45,32.

Destaques

As corretoras pontuaram alguns motivos chave para os resultados da Vivo, dentre eles destacam-se:

  • Receita líquida total, que alcanço os R$ 11,03 bi, e lucro líquido acima do esperado de R$ 1,31 bi (+ 8,5% ao ano), explicado, principalmente, por “um melhor controle dos custos da operação”, segundo a Genial;
  • EBITDA “de acordo com o consenso”, para a Credit Suisse, atingindo R$ 4,41 bi — alta de 2,1% ao ano, garantindo uma margem de 40,0% — e “exibindo melhoras na eficiência operacional a cada trimestre”, de acordo com a Genial;
  • Expansão do número de clientes do FTTH, gerando uma receita de R$ 1,18 b (+37,2% a.a).

Para a Genial, apesar dos resultados positivos, a escassez de chips — marcada pela falta de silício — afetou negativamente a receita de aparelhos da Vivo, observando uma baixa de -19,8% a.a.

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