Vivo continua a controlar gastos e anima mercado; Ações sobem
A Vivo (VIVT4) apresentou um lucro líquido de R$ 8,871 bilhões em 2018, um crescimento de 92,5% em comparação com um ano antes, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (20). No quarto trimestre do ano passado, o resultado esteve em R$ 1,471 bilhão, leve queda de 3% na passagem ano a ano. As ações sobem 1%, a R$ 49,13.
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A receita operacional líquida em 2018 ficou em R$ 41,7 bilhões. O número representa uma leve alta de 0,6%. Já no último trimestre a receita foi de R$ 11,093 bilhões (+0,5%), em linha com as estimativas de R$ 11 bilhões proposta pelo Itaú BBA.
De acordo com o banco, o desempenho é consequência de uma nova campanha de pré-pago, que aumentou os volumes e ao aumento contínuo nas vendas de aparelhos móveis – o que compensou o declínio no segmento de telefonia fixa.
O Ebitda recorrente totalizou R$ 4,104,0 bilhões no quarto trimestre, um crescimento de 4% ano a ano, com margem de 37,0%(+1,2 ponto percentual). Em 2018, o Ebitda totalizou R$ 5,473 bilhões, um crescimento de 5,5%, com margem de 35,6% (+1,7 p.p.).
Análises
Segundo o Credit Suisse, os resultados vieram em linha com o mercado e confirmaram a expectativa de pequeno aumento das receitas e queda no ritmo de crescimento do Ebitda.
“Observamos que a qualidade dos resultados ficou um pouco mais fraca do que o esperado com uma contribuição significativa para as receitas de vendas de celulares e interconexão e ganhos significativos na linha de custo “outros”, normalmente volátil, suportando o Ebitda”, apontam os analistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba. A recomendação é underperform (desempenho abaixo da média do mercado), com preço-alvo de R$ 51.
O BTG Pactual destaca que apresar do faturamento, a Vivo se sobressaiu mais uma vez no que diz respeito ao custo, com os custos caindo pelo 12º trimestre consecutivo, retração de 1,4% no ano. A equipe de analistas destaca que o crescimento do Ebitda, de 4%, superou tanto a média do mercado, quanto o esperado pelo banco.
Os analistas apontam que as despesas comerciais foram o principal destaque na frente dos custos, caindo 6,9% na base anual, com a empresa continuando a se beneficiar das iniciativas de digitalização e também com menores gastos com publicidade.
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