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Vivo abre caminho em 2021 com controle de gastos e nova empresa no radar

24 fev 2021, 15:22 - atualizado em 24 fev 2021, 15:31
Vivo VIVT3
Alguns indicadores da Vivo merecem um olhar mais aprofundado, já que conseguiram florescer consideravelmente em meio à tormenta da pandemia (Imagem: Unsplash/@thatanimeweirdo)

O balanço da Vivo (VIVT3) durante o quarto trimestre de 2020 veio em linha com as expectativas do mercado, apesar do lucro ter crescido apenas 1,5% no período, e alguns indicadores merecem um olhar mais aprofundado, já que conseguiram florescer consideravelmente em meio à tormenta da pandemia.

O BTG Pactual (BPAC11) chama a atenção para a margem Ebitida da companhia no último trimestre, que chegou a 43,7%, expansão de 106 pontos bases (bps, na sigla em inglês), batendo as estimavas do banco e do mercado em 91 bps e 200 bps, respectivamente.

“As ações da Vivo seguem bastante descontadas frente aos seus pares internacionais (em cerca de 6 vezes), e ainda conta com um dividend yield de 6,2%“, destacam os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório do banco.

Segundo a operadora, os custos operacionais, excluindo gastos com depreciação e amortização, caíram 3,4%, alcançando R$ 6,316 bilhões no intervalo de outubro a dezembro.

O Safra avalia que os números da Vivo foram marginalmente positivos no último trimestre, e vibrou com a performance sólida no controle de gastos, mesmo com o cenário econômico bastante incerto.

“Junto com os resultados, a Vivo proveu mais um capítulo da nova empresa de fibra ótica que pretende lançar, ao chamar um grande investidor financeiro estrangeiro ao negócio. A nova companhia acelerará a expansão da rede fibra ótica no Brasil“, pontuam os analistas Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam o relatório a clientes.

Veja a seguir as recomendações para as ações da Vivo, com preço-alvo e valorização estimados até o final do ano:

Recomendação Ticker Preço-alvo (R$) Valorização (%)
BTG Compra VIVT3 64 48
Safra Compra VIVT3 56 32