Vivo abre caminho em 2021 com controle de gastos e nova empresa no radar
O balanço da Vivo (VIVT3) durante o quarto trimestre de 2020 veio em linha com as expectativas do mercado, apesar do lucro ter crescido apenas 1,5% no período, e alguns indicadores merecem um olhar mais aprofundado, já que conseguiram florescer consideravelmente em meio à tormenta da pandemia.
O BTG Pactual (BPAC11) chama a atenção para a margem Ebitida da companhia no último trimestre, que chegou a 43,7%, expansão de 106 pontos bases (bps, na sigla em inglês), batendo as estimavas do banco e do mercado em 91 bps e 200 bps, respectivamente.
“As ações da Vivo seguem bastante descontadas frente aos seus pares internacionais (em cerca de 6 vezes), e ainda conta com um dividend yield de 6,2%“, destacam os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório do banco.
Segundo a operadora, os custos operacionais, excluindo gastos com depreciação e amortização, caíram 3,4%, alcançando R$ 6,316 bilhões no intervalo de outubro a dezembro.
O Safra avalia que os números da Vivo foram marginalmente positivos no último trimestre, e vibrou com a performance sólida no controle de gastos, mesmo com o cenário econômico bastante incerto.
“Junto com os resultados, a Vivo proveu mais um capítulo da nova empresa de fibra ótica que pretende lançar, ao chamar um grande investidor financeiro estrangeiro ao negócio. A nova companhia acelerará a expansão da rede fibra ótica no Brasil“, pontuam os analistas Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam o relatório a clientes.
Veja a seguir as recomendações para as ações da Vivo, com preço-alvo e valorização estimados até o final do ano:
Recomendação | Ticker | Preço-alvo (R$) | Valorização (%) | |
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BTG | Compra | VIVT3 | 64 | 48 |
Safra | Compra | VIVT3 | 56 | 32 |