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Vivara (VIVA3) seguem com ‘brilho’ e Santander projeta salto das ações; veja potencial

06 set 2024, 12:01 - atualizado em 06 set 2024, 17:24
Vivara
Ações da Vivara operam entre as maiores altas do Ibovespa com ajuste de preço-alvo pelo Santander (Imagem: Facebook/Vivara)

A temporada de resultados do segundo trimestre acabou há três semanas, mas os bancos seguem revisando as estimativas dos números corporativos para os próximos trimestres. 

Dessa vez, o Santander atualizou os números esperados para Vivara (VIVA3) e elevou o preço-alvo de R$ 33 para R$ 37 para o final de 2025 — o que representa um potencial de valorização de 32,9% em relação ao preço de fechamento da última quinta-feira (6). 

O banco mantém a recomendação de compra para as ações da varejista. 

“Depois de um 1S24 tumultuado, esperamos que a empresa esteja mais forte para o segundo semestre”, afirmam Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo, em relatório. 

Para eles, a Vivara continua comprometida em explorar oportunidades no Brasil de acordo com os comentários recentes da administração da companhia — “após um início turbulento em 2024 com mudanças de gestão”. 

“A recente aceleração das vendas das lojas em junho mostra que a Vivara está de fato buscando capturar tais oportunidades”, diz o relatório. 

Os analistas também consideram a companhia como uma das preferências no setor de varejo, dado o potencial momento de lucros da empresa, com crescimento da receita nos próximos dois semestres que deve exceder o da maioria dos pares locais. 

Nesta sexta-feira (6), as ações da companhia operaram entre as maiores altas do Ibovespa. Ao longo do pregão, VIVA3 perdeu força e fechou em 0,47%, a R$ 27,97.



Ações VIVA3 estão baratas? 

Na avaliação do banco, as ações da Vivara (VIVA3) são negociadas a níveis de valuation semelhantes a maioria das companhias ‘pares’. 

O múltiplo de preço por lucro (P/L) para o final de 2025 da varejista é de 11x, enquanto outras companhias do setor são negociadas a 12x P/L, em média. 

Projeções para Vivara 

Nas projeções do Santander, a receita deve aumentar, em média, 4,6% entre 2024 e 2023. 

Já o lucro líquido deve crescer 13% no período, com o aumento de cerca de 8% do lucro antes dos juros, impostos, apreciação e depreciação (Ebitda) e redução esperada na alíquota de imposto de renda. 

Os analistas também esperam uma aceleração das vendas, principalmente na bandeira Life — segmento de joias em prata.

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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