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Vivara (VIVA3) cai 4% com saída de diretor de marketing; é hora de comprar ou vender as ações?

11 fev 2025, 13:53 - atualizado em 11 fev 2025, 13:53
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A Vivara anunciou a destituição do diretor de marketing, Leonardo Bichara; ele estava no cargo desde janeiro de 2024 (Imagem: Flávya Pereira/Money Times / Montagem: Bruna Martins)

As ações da Vivara (VIVA3) lideram a ponta negativa do Ibovespa desde o início do pregão desta terça-feira (11), com mudanças na diretoria da varejista. Os analistas, no entanto, seguem com recomendação de compra para o papel.

Por volta de 13h30 (horário de Brasília), VIVA3 registrava baixa de 2,41%, a R$ 19,81. Na mínima do dia, o papel recuou 4,33%. Acompanhe o Tempo Real. 



A forte queda dos papéis acontece após a Vivara informar que o diretor de marketing, Leonardo Bichara, foi destituído do cargo pelo conselho de administração da companhia. Ele estava na cadeira desde janeiro de 2024 e o motivo para a saída não foi divulgado. 

De acordo com a varejista, o cargo deve permanecer vago temporariamente. 

A empresa ainda reforçou que o time de marketing segue liderado por Caroline Pinheiro de Souza, que é a gerente executiva do setor. 

O time de e-commerce passa a se reportar ao diretor executivo de operações, Bruno Denardin, e o setor de expansão vai responder, a partir de agora, ao diretor executivo de finanças (CFO) e de relações com investidores (DRI), Elias Leal

As mudanças acontecem a um pouco mais de um mês da divulgação dos resultados do quarto trimestre (4T24) e do consolidado de 2024. A Vivara reporta o balanço em 18 de março. 

O que dizem os analistas?

Para o Santander, a decisão sobre a saída do diretor de marketing é negativa, pois aumenta a preocupação já existente com a constante rotatividade na gestão da Vivara.

“Embora esperemos um 4T24 sólido, notamos que a desaceleração sequencial nas expectativas de crescimento de vendas já gerou preocupações entre os investidores sobre o potencial impacto nas operações da empresa devido à alta rotatividade de gestão nos últimos meses”, afirmaram os analistas Eric Huang, Ruben Couto e Vitor Fuziharo. 

O JP Morgan também compartilha da mesma visão. 

“Essa mudança em particular foi desencadeada por problemas operacionais relacionados à reforma de lojas e execução de novas coleções no e-commerce. Sugerindo, assim, processos internos ruins que precisam ser fortalecidos com as pessoas”, escreveram os analistas liderados por Joseph Giordano. 

O banco também destacou que, mais uma vez, um executivo deixa a empresa sem um substituto imediato em tempo integral, levantando mais questões sobre a capacidade da companhia de atrair e reter talentos para apoiar sua estratégia de crescimento. 

É hora de vender VIVA3?

Apesar do aumento dos ruídos, o Santander reiterou a recomendação de compra para as ações VIVA3. O banco tem preço-alvo de R$ 31 — o que representa um potencial de valorização de 52,7 sobre o preço de fechamento da véspera (10). 

O JP Morgan também manteve a recomendação overweight (equivalente à compra).

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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