Vivara destoa de outras empresas de vestuário e joias no 1º trimestre
Analistas da XP Investimentos apostam na resiliência da Vivara (VIVA3) e projetam uma recuperação gradual de vendas para a companhia nos próximos meses, apesar das adversidades no curto prazo criadas pela pandemia de Covid-19.
A corretora mantém a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 33.
A rede de joalherias registrou um conjunto de números positivos, na opinião da XP. Apesar dos desafios no setor, a Vivara conseguiu reportar Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado positivo de R$ 10,5 milhões, assim como lucro de R$ 3,9 milhões.
“Notamos que a Vivara, juntamente com o Grupo Soma (SOMA3), destoou dos resultados das demais companhias de vestuário/jóias da nossa cobertura, que apresentaram queda de receita e Ebitda negativo/prejuízo”, destacam os analistas de Varejo Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt.
O Ebitda veio 8,6% acima das projeções, e a receita líquida, mesmo com as restrições de deslocamento no período, cresceu 5,6% na comparação ano a ano, para R$ 217 milhões.
“A companhia entregou um crescimento de receita líquida (+5,6% ano a ano), uma vez que o forte desempenho do canal online (+160% ano a ano) compensou a queda das lojas físicas (-10,6% ano a ano)”, comentam os analistas.
Na avaliação da Guide Investimentos, a Vivara conseguiu compensar parcialmente a queda de alguns indicadores com o bom trabalho que vem fazendo na sua estratégia multicanal. A corretora destaca o aumento de participação das vendas online no faturamento total da companhia e o ganho de market share no setor.
A Guide diz ainda que, com o caixa líquido que possui, a Vivara pode explorar potenciais aquisições no futuro.