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Ação que pode mais que dobrar de preço deve reportar números fracos no 4T23, vê XP

16 fev 2024, 15:11 - atualizado em 16 fev 2024, 15:37
vittia ação
Com a ação caindo cerca de 20% nos últimos 30 dias, a XP é da opinião de que a frustração da tese de crescimento já estava precificada (Imagem: Divulgação/Vittia)

A expectativa da XP Investimentos é de que a Vittia (VITT3), especialista na produção de insumos e tecnologia para produção agrícola, reporte resultados fracos no quatro trimestre de 20223 (4T23), em 14 de março, em meio a um momento desafiador para as empresas de insumos agrícolas.

De acordo com os analistas Pedro Fonseca, Leonardo Alencar e Samuel Isaak, os preços mais baixos de commodities levam a um ritmo mais lento de comercialização da safra e adoção de tecnologia, prejudicando as vendas e as margens da companhia.

Ao todo, a corretora projeta Ebitda ajustado no 4T23 de R$ 55 milhões (queda de 15% ano a ano) e lucro líquido de R$ 41 milhões (recuo de 17% ano a ano), levando a uma queda de 34% ano a ano no Ebitda ajustado e no lucro líquido anual.

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Com as ações caindo cerca de 20% nos últimos 30 dias, a XP é da opinião de que a frustração da tese de crescimento já estava precificada, e espera que o crescimento volte aos trilhos (embora em ritmo mais lento) em 2024. No entanto, a falta de visibilidade combinada com possíveis riscos baixistas devem continuar pesando sobre as ações.

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Vittia deve aproveitar ambiente mais saudável em 2024

Apesar de seu perfil de negócios não cíclico e de maior valor agregado, paralelo ao eterno processo de adoção de tecnologia agrícola – uma tese que a corretora apoia fortemente –, a perspectiva de 2023 e de curto prazo para a Vittia levanta questões sobre o quão longe da commodity ela está e se sua presença e portfólio diversificados são suficientes para compensar crises como a atual.

“Com níveis de estoque de insumos agrícolas melhores do que em 2023, projetamos um efeito de queda de preço menor ao longo de 2024, o que deve levar a um ambiente mais saudável”, afirma a corretora.



No entanto, a XP avalia que é difícil apontar qual será o novo ritmo de crescimento da companhia, “embora sejamos da opinião de que a execução comercial será o principal indicador de crescimento a ser observado de perto”.

A recomendação da XP para a ação é de compra, com preço-alvo de R$ 17,90 e potencial de alta de 126%.