Ibovespa Vítimas do hack à corretora Mt. Gox podem estar prestes a receber compensações
Após muitos anos, vítimas do hack à corretora de criptomoedas Mt. Gox podem estar próximas de receber compensação após Nobuaki Kobayashi, administrador da antiga corretora, anunciar que credores agora podem votar sobre um plano de reabilitação civil, noticia o Decrypt.
Segundo uma carta enviada por Kobayashi aos investidores, que data dessa segunda-feira (31), o Tribunal do Distrito de Tóquio aprovou uma versão revisada do plano de reabilitação, abrindo as portas para a votação sobre um mecanismo de reembolso.
“Temos o prazer de informá-los que a função de votação on-line, sobre o sistema de reabilitação, foi disponibilizada” disse Kobayashi. A proposta será aprovada apenas se houver um mínimo de 50% dos votos.
O Decrypt relembra o grande hack à Mt. Gox em fevereiro de 2014, quando mais de 850 mil BTC foram roubados. Na época, a corretora era responsável por 70% de todas as transações na rede Bitcoin.
Mais de 20 mil credores fizeram a solicitação de reembolso e, assim, Kobayashi foi escolhido para resolver o caso. Grande parte da quantia roubada ainda não foi recuperada após o hack.
Segundo Mt. Gox Legal, Kobayashi possui 165 mil BTC em uma carteira “fria” (ou “cold wallet”, não conectada à internet) que, atualmente, são equivalentes a US$ 6 bilhões.
O plano de reabilitação proposto visa reembolsar até 90% dos bitcoins. O pagamento seria feito em iene japonês (JPY), bitcoin (BTC) ou bitcoin cash (BCH).
A quantidade de cada alegação será denominada em iene, com 1 BTC lastreado a 749.318 ienes ou quase US$ 7.205. Este era o preço do bitcoin quando o plano de compensação foi iniciado em 2018.
O que podemos aprender com o fracasso
de corretoras de criptoativos?
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