Virginia Fonseca arrecada quase R$ 15 milhões em live; entenda qual o papel dos influenciadores nos negócios
No mês passado, Virginia Fonseca e Samara Pink faturaram quase R$ 15 milhões (R$ 14,9 milhões) para a sua marca de cosméticos, a We Pink. Os números foram revelados à Forbes Brasil.
As empresárias abriram uma live promocional, exibida nas redes sociais e no YouTube. Com descontos de mais de 60%, a transmissão ao vivo durou doze horas e atingiu mais de 10 mil vendas.
Desde a sua criação, em 2021, a We Pink faturou mais de R$ 168 milhões. Para este ano, a meta de faturamento é de R$ 240 milhões.
A empresa foi fundada de uma necessidade pessoal de Virginia que, quando engravidou, afirmou ter tido problemas com acne.
“Costumamos brincar que a marca foi uma junção perfeita de uma necessidade pessoal, de conseguir ter produtos potentes no mercado, com o prazer de empreender e fazer acontecer”, disse Pink.
Virginia Fonseca e a veia influenciadora
Samara Pink atribui o sucesso da marca a qualidade dos produtos e a confiança dos clientes. Além disso, Pink também evidência a “veia influenciadora”. Juntas, as influenciadoras somam 43,4 milhões de seguidores. Sendo que, 41,8 milhões são só de Virginia.
A empresária diz que ter Virginia como sócia ajudou demais a We Pink, no sentido de atingir mais pessoas e fazer com que elas conheçam os produtos e se apaixonem pelos mesmos.
“Virginia tem muita credibilidade com seu público porque seleciona demais as marcas que trabalha”, complementa.
Marketing de influência
João Oliver, professor do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM, diz que trabalhar com um influenciador significa, além todas as métricas, aproveitar formatos que já funcionam com o público e audiência deles.
Segundo Oliver, o marketing de influência é muito mais que alcance e impressões. Para o professor, os indicadores de desempenho podem ser diversos, como gerar mais leads, aumentar a visibilidade da marca ou gerar vendas.
“Como mensurar? O que olhar? Entregáveis importantes, porém quase imensuráveis (qualidade da entrega, representatividade, emoção, sentimento, valor social), além de todos os números de alcance, impressões, engajamento, cliques e, no final da jornada do consumidor, uma venda”, pondera.
Oliver completa destacando que o importante é que as metas e as métricas de acompanhamento estejam bem estabelecidas. Depois, é o momento de pensar no conteúdo e no tipo de parceria.
Outro ponto evidenciado pelo professor é que as pessoas não confiam apenas em marcas, mas sim em pessoas. Segundo ele, é daí que vem uma das principais forças dos influencers, pessoas falando para pessoas. Uma solução para “humanizar” a comunicação.
“Em resumo, influenciadores são estratégicos para: alcançar comunidades de audiência de nicho, falar de forma humana e autêntica, criar afinidade com a audiência, trazer honestidade e confiança para a sua mensagem”.
*Com Forbes