Viola Davis: ‘Mulher Rei’ estreia no topo da bilheteria norte-americana; “Sempre sonhei com um filme como esse”
Viola Davis emplaca mais um sucesso na sua carreira.
“A Mulher Rei”, novo filme estrelado pela vencedora do Oscar, tem uma estreia, nos Estados Unidos, digna para o seu brilhante currículo, arrecadando US$19 milhões em seu primeiro final de semana em cartaz.
A atriz norte-americana – que está no Brasil para divulgar a trama que estreia nos cinemas brasileiros em 22 de setembro – interpreta Nanisca, a general de um exército só de mulheres, que existiu no século XIX.
A história se passa no Reino de Daomé, onde hoje é o Benim, país localizado na África Ocidental e que foi um dos maiores entrepostos de escravos entre os séculos XVII e XIX.
No longa – que foi todo gravado na África do Sul, com um elenco majoritariamente negro – Davis lidera um grupo de guerreiras habilidosas, conhecidas como Amazonas, que combatem colonizadores, tribos rivais e todos aqueles que tentarem escravizar seu povo e destruir suas terras.
Segundo estimativas, mais de 1,5 milhão de pessoas escravizadas foram levadas da região onde ficava o Reino de Daomé para as Américas, entre os séculos XVI e XIX. A região só perde para Angola em números de escravos trazidos para o Brasil, conforme foi divulgado em entrevista de Davis ao Fantástico.
Revolucionando Hollywood
“A Mulher do Rei” é diferente do que Hollywood tradicionalmente procura: tem um elenco quase inteiramente feminino e negro, além de contar uma história pouco contada não somente nos cinemas.
Para a atriz e produtora, é um filme assustador para a indústria, algo que Davis vem defendendo em recentes entrevistas, ao lado da diretora Gina Prince-Bythewood.
Vencer esse medo não foi fácil, foram seis anos buscando quem bancasse o projeto.
A dupla acredita que o filme só saiu do papel devido ao sucesso de bilheteria de produções como “Mulher-Maravilha” e “Pantera Negra”.
Recentemente, a estrela lançou sua autobiografia, “Em Busca de Mim”, em que traz um manifesto de uma vida de superação. “Em meus sonhos de atriz, sempre sonhei com um filme como esse”, afirma Davis no vídeo de divulgação do longa.
Com mais de 20 anos de carreira e um currículo com sucessos como “The Old Guard”, Bythewood reconhece a espera, “quando a oportunidade de fazer esse filme chegou, eu pensei: será que Hollywood um dia vai estar pronta? Bom, tivemos que esperar esses filmes mudarem o jogo. Depois, foi preciso a fama da Viola e a minha experiência em um outro filme de ação, aí as peças enfim se encaixaram”, disse ela conforme divulgou a Folha.
O filme remete ao consagrado modelo dos longas de super-heróis (nesse caso, super-heroínas): é um blockbuster de US$ 50 milhões com efeitos especiais, sequências de ação, cenários e figurinos rebuscados e grandiosos.
Os brasileiros podem ver de perto essa grandiosidade.
Além de conferirem o próprio filme em si, acontece, no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), no Rio de Janeiro, uma exposição com fotos, figurinos e modelos usados pela equipe de direção de arte de “A Mulher Rei”.
A mostra, batizada de “O Impacto da Mulher na Cultura Afro-Brasileira”, é gratuita e fica em cartaz até o dia 1º de outubro.
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