Villeroy, do BCE, vê pico de inflação no 1º semestre e nenhum risco de recessão
A inflação na França deve atingir um pico no primeiro semestre do ano e, salvo um grande evento mundial, o risco de recessão pode ser descartado, disse a autoridade francesa do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau, nesta quarta-feira.
Villeroy, que também é presidente do banco central francês, disse que a inflação deve voltar para cerca de 2%, a meta do BCE, entre o fim de 2024 e o final de 2025.
Em um esforço para direcionar a inflação recorde para a meta de 2%, o BCE elevou os juros em 300 pontos-base combinados para 2,5% desde julho passado e prometeu entregar um novo aumento de 50 pontos-base em março.
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“Depois da ‘corrida’ de normalização monetária que começou em julho de 2022, agora estamos entrando em uma nova fase da política monetária que é mais comparável a uma maratona”, disse Villeroy em audiência no comitê de finanças do Parlamento francês.
“Será mais longa – não devemos reivindicar a vitória muito rapidamente – mas mais gradual e mais pragmática no ritmo das próximas altas”, disse Villeroy aos legisladores franceses.
Embora seja muito cedo para dizer quando os juros atingirão um pico, Villeroy disse que seria “desejável” no verão (no Hemisfério Norte), no máximo em setembro.
O Banco da França aumentará ligeiramente a previsão de crescimento para a economia francesa para 2023 em 20 de março, de uma alta de 0,3% prevista em dezembro, antes de se recuperar em 2024.