Eleições 2018

Vídeo de Flavio Bolsonaro sobre manipulação da urna é falso, diz TSE

07 out 2018, 17:17 - atualizado em 07 out 2018, 17:23

Em uma nota publicada neste domingo (7), a Justiça Eleitoral esclarece que um vídeo que circula na internet no qual a urna, supostamente, “auto completa” o voto para presidente também é falso. Os vídeos não mostram o teclado da urna, onde uma pessoa digita o restante do voto.

A denúncia foi realizada pelo candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, Flavio Bolsonaro, filho do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL).

Ele foi às redes sociais para agradecer o esclarecimento. “Como cidadão exijo o esclarecimento de qualquer fato encaminhado pelos eleitores. Se houvesse o voto impresso nada disso estaria acontecendo. Obrigado! Trata-se de uma acusação grave, demanda uma resposta imediata pelo TSE . Mesmo que a explicação sobre a veracidade do vídeo não tenha sido clara, meu objetivo de alertar ao TSE foi atingido, logo, retirei a postagem do vídeo”, disse.

De acordo com o TSE, não existe a possibilidade de a urna auto completar o voto do eleitor, e isso pode ser comprovado pela auditoria de votação paralela, nos mesmos vídeos abaixo.

Votação na urna eletrônica modelo 2008:

Votação na urna eletrônica modelo 2015:

Rio de Janeiro

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) divulgou uma nota de esclarecimento na tarde de hoje (7) em que afirma que há falsos relatos de fraudes nas urnas circulando nas redes sociais. Entre esses relatos, segundo o TRE, há pessoas que questionam que as fotos de seus candidatos não aparecem quando seus números são digitados.

“Quanto a relatos de “fraudes” nas urnas, de candidatos que “não aparecem” quando os seus números são digitados pelo eleitor, o TRE-RJ esclarece que se trata de informação falsa. É comum o eleitor se confundir no momento da digitação dos números, o que leva a esse tipo de questionamento equivocado. Há casos em que o eleitor vota no primeiro cargo de senador e se esquece de que há outro candidato a ser escolhido para o mesmo cargo, confundindo com os cargos subsequentes de governador e presidente”, diz trecho da nota.

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