Vice de Bolsonaro: Tereza Cristina e Braga Netto disputam vaga em chapa com presidente
Segue indefinido quem será o vice na chapada que tentará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Depois de ter quase como certa a parceria com o general Walter Braga Netto, que se filiou ao PL, partido atual de Bolsonaro, ganhou força o nome de Tereza Cristina, do Progressistas.
Depois de afirmar que o ex-ministro da defesa tinha “90% de chances” de formar a chapa com ele, Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (15) que irá decidir vice mais tarde e que ex-ministra da agricultura “é um excelente”.
General Walter Braga Netto
Ex-ministro da defesa, o general Walter Braga Netto se filiou ao PL assim que saiu do governo para disputar as eleições. Antes, foi ministro-chefe da casa civil.
Braga Netto tem o apoio do militares e de ala mais conservadora de apoiadores e membros da campanha do atual presidente. Homem, militar, o general repete as características de Hamilton Mourão, escolhido como vice em 2018.
Dado como certo no começo do ano como provável vice, o ex-ministro da defesa perdeu forças dentro de membros da campanha pelos resultados nas pesquisas eleitorais, que apontam que o militar não modifica o eleitorado e não atrai eleitores novos.
Tereza Cristina
A ex-ministra da agricultura Tereza Cristina atenderia, na visão de membros do centrão que compõe a coordenação da campanha do presidente, a necessidade de conversar melhor com as eleitoras, uma deficiência apontada pelas pesquisas eleitorais.
A deputada federal também tem, segundo apoiadores de sua candidatura como vice na chapa, uma boa relação com empresários, principalmente do agronegócio, e com o congresso.
O nome de Tereza Cristina não é bem visto entre os bolsonaristas mais fiéis ao presidente, que estiveram na campanha de 2018. Segundo eles, a ex-ministra seria uma interferência grande de Ciro Nogueira e o centrão no governo de Bolsonaro.
Hamilton Mourão
Essa será a primeira vez que um vice não disputa a reeleição. Eleito em 2018 pelo PRTB, o general Hamilton Mourão se filiou ao Republicanos e anunciou que concorrerá ao senado pelo Rio Grande do Sul.
Militar como Bolsonaro, Mourão tinha uma postura diferente a do presidente para lidar com adversidades. A relação entre o chefe do executivo e seu vice foi se desgastando ao longo tempo, inclusive com declarações públicas de Bolsonaro que por algumas vezes criticou falas de Mourão.
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