Vibra (VBBR3) vai voar com biocombustível e suas ações podem decolar 43%, diz Ativa
A Vibra Energia (VBBR3) anunciou ao mercado que vai entrar no mercado de biocombustíveis para a aviação. As ações da companhia operam em alta de quase 2% nesta quarta-feira (13) e, segundo a Ativa Investimentos, os papéis ainda têm espaço para subir muito mais.
A corretora recomenda a compra das ações da Vibra, com preço-alvo de R$ 31. Levando em conta o último valor de fechamento a R$ 21,75, a indicação pode render em torno de 43% nos próximos 12 meses.
Por volta das 14h, as ações ordinárias da Vibra saltavam 1,7%, negociadas a R$ 22,12 cada. No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) avançava 0,45% com 116.671,34 pontos.
Mais possibilidades
A Vibra, antes chamada de BR Distribuidora, é atualmente a maior distribuidora de combustíveis do Brasil.
Ao expandir sua parceria com a Brasil BioFuels (BBF), a companhia agora terá a palma plantada em Roraima, na região Norte, como matéria-prima para a produção de combustível sustentável de aviação.
Diretamente do interior de Roraima – que fornecerá o óleo de palma para a biorrefinaria da BBF em Manaus, no Amazonas, com operação prevista para 2025 – o CEO da Vibra, Wilson Ferreira Júnior, ressaltou a importância de a companhia ofertar diferentes combustíveis em meio à transição energética, que demanda produtos menos poluentes.
Ele lembrou que a Vibra tomou a decisão de ampliar seu portfólio com parcerias e aquisições, passando pela eletricidade renovável, biometano, diesel verde, etanol e agora e o biocombustível de aviação (SAF, na sigla em inglês).
Na visão da Ativa Investimentos, a Vibra Energia “está em posição privilegiada” para aproveitar as opcionalidades que surgirão com o movimento de transição energética, cujo mercado de etanol, por exemplo, dispõe de papel de vanguarda.