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Vibra (VBBR3): Nova política de dividendos é um caso raro de valor e crescimento

19 set 2022, 12:43 - atualizado em 19 set 2022, 12:43
vibra dividendos
A nova política de dividendos da Vibra mostra um case raro no mercado, que combina valor e crescimento razoável (Imagem: Pixabay/@alexsander)

A nova política de dividendos da Vibra Energia (VBBR3) deve ser bem recebida pelo mercado pois reduz a percepção de risco mesmo tempo em que sinaliza que a atual administração não prevê maiores investimentos de capital, avalia o BTG Pactual.

Conforme foi determinado pela empresa, a nova política de distribuição de dividendos estabelece que a Vibra se esforçará para remunerar seus acionistas em montante equivalente a, no mínimo, 40% do lucro líquido ajustado.

O BTG ainda estima um potencial de rendimento mínimo de dividendos em 5% ao ano. O cálculo do banco tem como base os resultados decorrentes de seu negócio de distribuição de combustíveis, “ignorando quaisquer benefícios de empreendimentos recentes em energias renováveis”.

A Vibra ainda anunciou o fim da operação de compra da ZEG Biogás e Energia, que tem como função estratégica complementar a plataforma de produtos e serviços renováveis da companhia.

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Combinação rara

Thiago Duarte e Pedro Soares, analistas do BTG, ainda ressaltam que a nova política de dividendos da Vibra mostra um case raro no mercado, que combina valor e crescimento razoável.

Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, ressalta que dividendos e aquisições não são mutuamente exclusivos.

“O fato de a política de dividendos ter sido reformulada para permitir um pagamento maior não quer dizer que não terão novas aquisições”, avalia o analista.

Para Arbetman, o que deve acontecer é uma desaceleração no ritmo de crescimento da Vibra, que vinha acontecendo a “uma velocidade de cruzeiro”, criando espaço no balanço da companhia para maiores pagamentos de dividendos.

Comprar ou vender?

O BTG reiterou a sua recomendação de compra para as ações da Vibra, a um preço-alvo de R$ 28 em 12 meses. O valor indica um potencial de compra de 55% frente o atual valor de negociação dos papéis.

A Ativa ainda ressaltou que o anúncio da nova política de dividendos é ponto positivo para a companhia, e que a diferencia perante os pares, que seguem se atendo apenas a distribuição mínima. 

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