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Vibra e Ipiranga avançam sobre mercado da Raízen (e uma delas promete bons dividendos)

25 nov 2021, 16:50 - atualizado em 25 nov 2021, 16:50
Combustível
Vibra ganha destaque por estar “bem posicionada” para se beneficiar do mix de seus produtos, distribuição de dividendos e outros, afirma Santander (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Em outubro, o volume ajustado de combustíveis consumido do ciclo de Otto (etanol gasolina) aumentou 1% no mês, enquanto o de diesel subiu 4%, mesmo com uma tendência de alta nos preços, destaca o Santander.

Na comparação ano a ano, o volume “caiu ligeiramente”. Segundo o banco, a queda aconteceu dado ao aumento da mobilidade urbana e da atividade industrial.

Um levantamento da consultoria StoneX, divulgado neste mês, aponta que o consumo brasileiro de gasolina e etanol deve crescer 5,5% neste ano frente a 2020, atingindo 52 bilhões de litros. A gasolina deve assumir maior protagonismo.

Diante deste cenário, o Santander afirma que a Vibra Energia (VBBR3), que opera os postos com a bandeira Petrobras, e a Ipiranga, do Grupo Ultra (UGPA3), aumentaram sua fatia no mercado do ciclo de Otto e com o diesel, ao passo que a Raízen (RAIZ4), que atua sob a bandeira Shell, e distribuidoras regionais perderam parte da sua importância.

O Santander reitera a Vibra como sua ação favorita no setor de petróleo e gás. A preferência do banco se dá pelo fato da companhia estar “bem posicionada” para se beneficiar do mix de seus produtos atraentes, pelas iniciativas adicionais de redução de custos em 2022, distribuição de dividendos, recompra de ações e bom planejamento quanto ao seu crescimento.