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Via (VIIA3) é a ação do varejo para vender agora, avalia Goldman Sachs; analistas cortam preço-alvo

15 jan 2022, 13:43 - atualizado em 15 jan 2022, 13:45
Megaloja Casas Bahia, Via
Analistas reduziram o preço-alvo para os próximos 12 meses, de R$ 5,50 para R$ 4,70, após revisão de estimativas para o Ebitda ajustado (Imagem: Divulgação/Casas Bahia)

A Via (VIIA3) é a única varejista dentro da cobertura do Goldman Sachs com recomendação de venda pelo banco.

Analistas reduziram o preço-alvo para os próximos 12 meses da ação, de R$ 5,50 para R$ 4,70, após revisão de estimativas para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado.

O novo preço-alvo considera, entre outras coisas, o impacto negativo das despesas judiciais adicionais envolvendo questões trabalhistas, anunciadas no terceiro trimestre do ano passado. As provisões trabalhistas tiveram impacto de R$ 810 milhões nos resultados, causando prejuízo contábil de R$ 638 milhões no período.

O Goldman incorporou na tese de investimento da Via novas perspectivas de deterioração na demanda para bens de consumo duráveis, além da expectativa de menor crescimento para o e-commerce, dado o cenário altamente competitivo no setor.

As estimativas para a receita líquida da Via foram reduzidas, em média, em 5% para 2021-2023 (projeção de R$ 31,3 bilhões em 2021, R$ 34,7 bilhões em 2022 e R$ 38,4 bilhões em 2023), levando a uma redução de 7% nas estimativas de Ebitda ajustado (R$ 2,1 bilhões em 2021, R$ 1,9 bilhão em 2022 e R$ 2,2 bilhões em 2023).

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