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Via Varejo vive fase boa e mostra progresso em várias frentes, afirmam analistas

12 nov 2020, 13:25 - atualizado em 12 nov 2020, 13:25
Via Varejo Casas Bahia Ponto Frio
As vendas do e-commerce da Via Varejo saltaram 218,7% no terceiro trimestre do ano, para R$ 4,1 bilhões (Imagem: Money Times)

A Via Varejo (VVAR3) divulgou mais um balanço sólido neste ano. Mesmo com o fechamento das lojas físicas por conta da pandemia do coronavírus, a companhia conseguiu reportar números fortes, em linha com o que os analistas esperavam.

No terceiro trimestre do ano, a empresa teve lucro líquido contábil de R$ 346 milhões. Ela conseguiu reverter o prejuízo registrado um ano antes, de R$ 346 milhões.

O volume bruto de mercadorias subiu 43,4%, com a receita bruta das lojas físicas crescendo 3,7%, para R$ 5,9 bilhões, e as vendas do e-commerce (marketplace e canal online Via Varejo) saltando 218,7%, para R$ 4,1 bilhões.

A receita líquida totalizou R$ 7,8 bilhões, o que representa um avanço anual de 37,3%.

Segundo a Ágora Investimentos, a Via Varejo mostrou progresso em várias frentes, o que deve dar mais confiança aos investidores sobre as operações do comércio eletrônico da varejista.

Na avaliação da XP Investimentos, a empresa está bem posicionada para se beneficiar da Black Friday, que acontecerá no dia 27 deste mês.

“Vemos a Via Varejo como bem posicionada para se beneficiar de uma Black Friday mais digitalizada, uma vez que a empresa tomou a decisão estratégica de aumentar os estoques ao mesmo tempo que entregou melhorias significativas na integração digital+física”, afirmou Marco Nardini, analista de Varejo da corretora.

A Ágora reiterou a compra da ação e o preço-alvo de R$ 22 para 2021. A XP também segue recomendando a compra do papel, mas com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 28.

Casas Bahia, controlada pela Via Varejo
Na avaliação da XP Investimentos, a empresa está bem posicionada para se beneficiar da Black Friday, que acontecerá no dia 27 deste mês (Imagem: Facebook/Divulgação/Casas Bahia)

Fase boa

O BTG Pactual (BPAC11) e o Safra também estão de olho nas oportunidades que a expansão das vendas digitais pode trazer para as ações da Via Varejo. Para Luiz Guanais e Gabriel Savi, do BTG, os resultados trimestrais corroboram com o sólido momentum vivido pela companhia.

O ritmo acelerado de migração dos consumidores do offline para o online e os investimentos na plataforma 3P sustentam, por ora, a indicação de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 13.

De acordo com o Safra, que tem a Via Varejo como uma das top picks no setor varejista brasileiro, a transformação digital deve levar a uma reavaliação positiva do papel, atualmente negociado a 1,1 vez o EV/Vendas (valor da empresa sobre vendas) ao fim de 2021.

A recomendação do Safra é de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 27.

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