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Via Varejo registra prejuízo de R$ 49 milhões no 1º trimestre

24 abr 2019, 8:56 - atualizado em 24 abr 2019, 9:12
Casas Bahia
Resultado foi impactado pela menor venda e menor margem bruta no período

A Via Varejo (VVAR3), que reúne as marcas Casas Bahia, Ponto Frio, Extra.com e Bartira, apresentou prejuízo líquido de R$ 49 milhões no primeiro trimestre de 2019, revertendo o lucro de R$ 64 milhões alcançado em igual período de 2018, segundo balanço enviado pela companhia nesta quarta-feira (24) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A receita líquida totalizou R$ 6,3 bilhões no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 4,0% em termos anuais. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 521 milhões, um recuo de 18,2% frente aos R$ 637 milhões vistos um ano antes. A margem foi de 8,2%, menor quando comparada aos 9,7% alcançados no primeiro trimestre de 2018.

Em comunicado, a diretoria executiva da varejista explica que, apesar da redução das despesas, o resultado foi impactado pela menor venda e menor margem bruta no período. A Via Varejo adotou as normas do IFRS 16 a partir de janeiro, que se referem a operações de arrendamento mercantil (elimina a distinção entre arrendamentos operacionais e arrendamentos financeiros).

“Excluindo os efeitos do IFRS 16, o Ebitda Ajustado seria de R$ 333 milhões (margem de 5,3%), em linha com o guidance e mostrando evolução operacional trimestre após trimestre (1,4% no 4T18)”, informou a companhia.

“Apesar de um início ainda desafiador, principalmente pelos primeiros 20 dias do ano (legado do final de 2018 com ajustes nos estoques, sistemas e no modelo de incentivo de loja), o primeiro trimestre de 2019 apresentou resultados que sinalizam o primeiro passo na recuperação operacional da companhia e em linha com os três pilares que definimos prioritários: i) retomada nas vendas; ii) redução de despesas; e iii) estabilização nos sistemas”, explicou a Via Varejo.

“Neste primeiro trimestre avançamos rapidamente com uma nova estratégia comercial e conseguimos observar aumento de fluxo em nossas lojas e também uma maior conversão de vendas. A estratégia de marketing, mais alinhada à estratégia comercial, também foi um importante catalisador dos nossos negócios”, complementa.

As vendas no critério “mesmas lojas” (abertas há pelo menos doze meses) diminuíram 1,9% em relação ao primeiro trimestre de 2018. Já a receita bruta de lojas físicas subiu 0,3% na mesma comparação, devido à abertura de 66 novas lojas nos últimos 12 meses. Foram 15 lojas inauguradas no 1º trimestre, 13 delas no formato Smart e dois quiosques. Por outro lado, a companhia encerrou seis unidades consideradas “de baixo desempenho”.

“Nas lojas físicas, já observamos uma clara evolução ao final do trimestre, com a operação em um ritmo muito mais consistente e sustentável, enquanto no negócio online seguimos em um processo de maturação e evolução operacional”, informa a companhia.

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Confira o balanço completo da companhia: