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Via Varejo entra no 2º semestre com forte impulso, avaliam analistas

13 ago 2020, 15:57 - atualizado em 13 ago 2020, 16:58
Casas Bahia Online
A Via Varejo encerrou o segundo trimestre do ano com um volume bruto vendido nos canais online de R$ 5 bilhões, avanço de 280% no comparativo anual (Imagem: YouTube/Casas Bahia)

É preciso dar crédito para a Via Varejo (VVAR3). Na avaliação dos analistas, a companhia conseguiu entregar um resultado positivo mesmo com os desafios da pandemia de covid-19.

Richard Cathcart e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos, destacaram a atuação da varejista no setor, principalmente dentro de um ambiente tão competitivo como o e-commerce brasileiro. A empresa encerrou o segundo trimestre do ano com um volume bruto vendido nos canais online de R$ 5 bilhões, avanço de 280% no comparativo anual.

Além disso, os principais indicadores financeiros apresentaram melhorias no período, tendo o lucro líquido totalizado R$ 65 milhões (contra um prejuízo de R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2019) e o Ebitda crescido 76%, para R$ 314 milhões.

“Acreditamos que a Via Varejo entra no segundo semestre do ano com forte impulso, o que deve ajudá-la a continuar a recuperar o terreno perdido para os concorrentes ao longo de vários anos”, afirmaram Cathcart e Meireles.

A XP Investimentos reiterou a compra da ação da Via Varejo, com preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 28. Na avaliação do analista Pedro Fagundes, os resultados mostraram que a companhia conseguiu progredir com o seu processo de digitalização.

“Observamos um progresso contínuo em relação ao plano de reestruturação da empresa, com avanço significativo da infraestrutura digital e multicanal da companhia. Além disso, a melhora relevante da rentabilidade foi acima daquela estimada pelo consenso de mercado (ainda que abaixo da nossa expectativa). Logo, acreditamos que exista espaço para revisões positivas de estimativa”, defendeu.

Um longo caminho pela frente

Ponto Frio - Via Varejo
Sob um ponto de vista competitivo, o Credit Suisse acredita que a Via Varejo terminará o trimestre com o menor poder de fogo dentre os maiores players do comércio eletrônico no Brasil (Imagem: LinkedIn/Via Varejo)

Segundo o Credit Suisse, a Via Varejo ainda tem um longo caminho para percorrer. Sob um ponto de vista competitivo, o time de análise do banco acredita que a empresa terminará o trimestre com o menor poder de fogo dentre os maiores players do comércio eletrônico no Brasil, mesmo após a capitalização de R$ 4,4 bilhões na oferta de ações realizada em junho.

No entanto, os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto listaram, em relatório obtido pelo Money Times, as vantagens da varejista em relação aos pares, que vão desde a boa geração do volume bruto de mercadorias online até a solução de alguns aspectos negativos duradouros em suas operações, aparentemente resolvidos pela administração.

Saragiotto e Pinto estão bem otimistas com o papel no curto e médio prazo, e por isso defenderam a recomendação de compra, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 21.

Os resultados trimestrais também corroboraram para que o BTG Pactual (BPAC11) mantivesse sua recomendação de compra, apesar do potencial de valorização limitado.

“Embora a Via Varejo seja negociada bem abaixo dos pares e suas tendências operacionais no e-commerce pareçam promissoras no segundo semestre de 2020, a alta no curto prazo está mais limitada após o recente rali (a ação subiu 111% nos últimos três meses)”, explicaram Luiz Guanais e Gabriel Savi, autores do relatório divulgado pelo BTG. O preço-alvo indicado pelo banco é de R$ 13.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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