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Via Varejo cai mais de 2% depois de registrar prejuízo de R$ 154 mi no 2º trimestre

15 ago 2019, 12:36 - atualizado em 15 ago 2019, 12:36
Com prejuízo de 154 milhões no trimestre, as ações da companhia recuam 2,59% a R$ 7,90 (Imagem: Nathalia Nascimento)

Por Investing.com 

A Via Varejo (VVAR3) teve prejuízo líquido de R$ 154 milhões no segundo trimestre, revertendo resultado positivo de R$ 14 milhões registrado um ano antes, informou a dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia na quarta-feira. Com isso, as ações da companhia recuam 2,59% a R$ 7,90.

A empresa, que até recentemente era controlada pelo GPA (PCAR4), divulgou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 388 milhões de reais no período, uma queda de 38,7% na comparação anual.

Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de 166,7 milhões de reais e Ebitda de 283,3 milhões, segundo dados da Refinitiv.

“Apesar de ainda vivermos um trimestre desafiador, temos plena confiança na capacidade da companhia em reverter os resultados”, afirmou a Via Varejo no relatório. “Já visualizamos uma tendência positiva nesses nossos primeiros 45 dias, e seguimos trabalhando para executar a nova estratégia definida, em um processo de recuperação gradual e consistente ao longo dos próximos períodos”, acrescentou a empresa.

A família Klein voltou ao controle da Via Varejo em meados de junho, após um período de dois anos em que o GPA tentou vender a empresa.

No trimestre, a Via Varejo inaugurou 24 lojas e fechou duas. A empresa afirmou que mantém estratégia de “abertura de lojas com foco nas regiões Norte e Nordeste e em regiões com potencial de crescimento” e que ainda não está presente.

A Mirae Asset avalia que, no geral, o resultado da companhia foi fraco, ficando abaixo do que era esperado pelo mercado, o que vai fomentar a reação negativa do papel neste primeiro momento.

No entanto, a equipe lembra que nos próximos trimestres, com a mudança de controle e de management, ocorrida recentemente, e empresa deverá entregar resultados crescentes, uma vez que com queda nas taxas de juros, inflação baixa e expectativa de recuperação da economia, a Via Varejo será beneficiada.