Suzano (SUZB3): Às vésperas dos resultados do 1T23, Santander vê incertezas para empresa; vale comprar?
O Santander divulgou um relatório com prévias dos resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23) para as empresas de papel e celulose. De acordo com o banco, os preços mais fracos da celulose podem pesar nos resultados das companhias do setor, principalmente para a Suzano (SUZB3).
Análise e recomendação
No 1T23, os preços médios da celulose de fibra curta na China caíram US$ 100/tonelada. Dessa forma, o Santander espera que a Suzano apresente um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em R$ 6,47 bilhões, queda de 21% nos primeiros três meses do ano ante o quarto trimestre de 2022.
Por outro lado, Klabin e Copec (Chile) devem apresentar resultados mais resilientes em função da menor exposição das empresas à celulose.
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Ainda assim, a recomendação para a Suzano segue como “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”), com preço-alvo de R$ 78, potencial de alta de 93,5%.
Entre as outras recomendações do Santander no setor de materiais básicos, destacam-se:
- Klabin (KLBN11), compra, preço-alvo de R$29,00
- Gerdau (GGBR4), compra, preço-alvo de R$35,00
- Usiminas (USIM5), neutro, preço-alvo de R$8,50
- Dexco (DXCO3), neutro, com preço-alvo de R$6,00