Verificados pagos e demissão de 25% dos empregados: começa o ‘choque de gestão’ de Musk a frente do Twitter
Um verdadeiro choque de gestão está para ocorrer no Twitter, agora que a era Musk começou. O homem mais rico do mundo está a menos de 72 horas no comando da rede social e já sinaliza que fará mudanças consideráveis no modelo de negócio da empresa.
Depois de demitir a alta cúpula de executivos do Twitter, Musk joga pressão para que empregados responsáveis pelo processo de verificação de contas apresentem um novo formato pago e obrigatório, com preço de $19,99 mensais para quem deseja o selo azul. Segundo noticiado, os verificados do Twitter terão 90 dias para assinar o novo pacote, ou perderão o selo.
O prazo para que o novo modelo passe a valer é daqui uma semana. Caso contrário, a divisão do Twitter Blue — que cuida de assinaturas pagas — pode esperar um punhado de demissões.
O serviço de assinatura paga proposto por Musk dá ao usuário, além de ostentar o selo de verificado, a capacidade de ver artigos sem propaganda e customizar aspectos visuais do aplicativo.
Elon Musk já havia dito a interlocutores próximos que pretende dobrar a receita do Twitter em dois anos. Para alcançar o objetivo, o bilionário pretende aumentar a venda de assinaturas até que este segmento componha metade da receita global da plataforma.
Demissões continuam na ordem do dia
Para cortar custos da sua nova aquisição, Musk deve mesmo seguir com um programa robusto de demissões na rede social, o que tem gerado pânico entre os funcionários do passarinho azul.
O tamanho desse corte, contudo, ainda parece incerto. Na semana passada, o jornal americano Washington Post havia reportado que o programa de demissões atingiria 75% da força de trabalho total da empresa.
Hoje, este mesmo jornal atualizou o andamento dessa história e informou que 25% de funcionários em praticamente todas os segmentos da rede estão com os dias contados, no que seria uma primeira rodada de demissões.
Segundo a fonte consultada pelo veículo, há um clima de caça às bruxas dentro do Twitter, com gerentes em posições de alto cargo pedindo listas de empregados a serem demitidos.
Confrontado na última quinta-feira sobre o assunto, Elon Musk negou que pretenda fazer uma demissão de três quartos dos empregados do Twitter, mas não negou a possibilidade de cortes significativos força do trabalho.
As ações do Twitter serão deslistadas da Bolsa de Nova York no próximo dia 8 de novembro.
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