Verde Asset acende sinal amarelo para cenário global em agosto; veja relatório
O Fundo Verde, do aclamado gestor Luis Stuhlberger, está mais cauteloso com a economia e os mercados globais, revela um documento com a avaliação da gestora sobre o mês de julho (veja o documento abaixo).
A gestora avalia que os primeiros dias de agosto reavivaram os fantasmas da guerra comercial global, com o presidente Trump impondo nova rodada de tarifas na China, e os chineses respondendo com desvalorização do yuan.
“Embora bastante positivos com as perspectivas para a economia brasileira, esse recrudescimento nos preocupa na medida em que põe em risco o crescimento global. Na margem, também aumenta a probabilidade de mais acomodação monetária por parte dos Bancos Centrais”, indica o texto.
O Verde lembra, entretanto, que a aprovação da reforma da Previdência foi melhor do que o mais otimista dos prognósticos de alguns meses atrás. “Coloca o país em trajetória fiscal mais saudável, e permite taxas de juros estruturalmente mais baixas. Já vimos o primeiro sinal disso, com o Banco Central cortando a SELIC em 50 pontos-base, no mesmo dia que o Federal Reserve americano cortou 25 pontos-base”, explica o Verde.
A avaliação lembra que, até o final de julho, o mercado brasileiro acionário passava pelo processo de digerir mais de vinte e R$ 4 bilhões em ofertas de ações, com uma acomodação bastante saudável dos preços.
Desta forma, o Verde voltou a aumentar sua posição em ações brasileiras, mas elevou a posição vendida em bolsa global via opções, como proteção do portfólio. “A posição aplicada em juro real foi parcialmente alongada, e mantivemos a posição tomada em inclinação de juros nos EUA”, conclui.