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Vendas pendentes de moradias nos EUA caem em novembro e Ômicron representa risco

29 dez 2021, 12:21 - atualizado em 29 dez 2021, 12:49
Imóveis EUA
As vendas pendentes caíram em todas as quatro regiões dos EUA (Imagem: REUTERS/Karen Ducey/File Photo)

Os contratos para compra de moradias usadas nos Estados Unidos caíram inesperadamente em novembro, com o estoque limitado de casas e os preços elevados prejudicando a atividade, e a explosão de novos casos de coronavírus no país –impulsionada pela variante Ômicron, de rápida disseminação– representa um risco para o mercado imobiliário em 2022, disse um grupo comercial nesta quarta-feira.

A Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) informou que seu Índice de Vendas Pendentes de Moradias, com base em contratos assinados, caiu 2,2% no mês passado, a 122,4. As vendas pendentes caíram em todas as quatro regiões dos EUA.

Economistas consultados pela Reuters previam que os contratos, que normalmente se tornam vendas depois de um mês ou dois, subiriam 0,5% em novembro.

As vendas pendentes de moradias recuaram 2,7% em novembro em comparação com o mesmo período no ano anterior. O estoque limitado levou a um crescimento de dois dígitos nos preços das residências.

“Houve menor atividade de vendas pendentes de moradias desta vez, o que eu atribuo à baixa oferta de casas, mas também aos compradores hesitantes sobre os preços das residências”, disse Lawrence Yun, economista-chefe da NAR.

“Embora eu não espere nenhuma redução de preço, nem outro ano de ganhos de preços recordes, o mercado verá mais estoques em 2022 e isso ajudará alguns consumidores com a acessibilidade dos preços.”

Ele acrescentou que a variante Ômicron, que é altamente transmissível e vista como responsável pelo último surto de infecções nos EUA, representa um risco para o desempenho do mercado imobiliário, à medida que atrasa a construção de moradias e deixa de lado compradores e vendedores.

(Atualizada às 12:48)