Economia

Vendas no varejo recuam 0,8% em julho, diz IBGE

14 set 2022, 9:18 - atualizado em 14 set 2022, 9:18
De junho para julho, as vendas do comércio caíram em sete das oito atividades pesquisadas no varejo restrito. (Imagem: REUTERS/Eduardo Munoz)

O volume de vendas no varejo teve queda de 0,8% em julho, perante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

A média móvel trimestral foi de 0,9%. O acumulado no ano está em 0,4% e o dos últimos 12 meses, em -1,8%.

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas caiu 0,7% na passagem entre junho e julho, já descontados os efeitos sazonais.

Ante julho de 2021, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 5,8%.

Já a receita nominal do varejo ampliado registrou queda de 0,1% no mês de julho, na série com ajuste sazonal, e alta de 7,8% ante um ano antes.

De junho para julho, as vendas do comércio caíram em sete das oito atividades pesquisadas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção. Apenas a atividade de Combustíveis e lubrificantes mostrou crescimento de 12,2%.

Entre os destaques negativos, o grupo de Tecidos, vestuário e calçados liderou as quedas(-17,1%), seguido por Móveis e eletrodomésticos (-3,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%), e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).

No varejo ampliado, que inclui automóveis e peças e material de construção, ambos os setores tiveram queda: Veículos e motos, partes e peças (-2,7%) e Material de construção (-2,0%).

Na série com ajuste sazonal, houve resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Bahia (-3,1%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Maranhão (-2,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 7 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Mato Grosso (3,5%), Paraná (1,7%) e Amapá (1,5%).

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