Finanças Pessoais

Vendas do Tesouro Direto atingem R$ 5,8 bilhões em maio

25 jun 2019, 18:21 - atualizado em 27 set 2019, 13:51
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro (imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Em maio as vendas do Tesouro Direto atingiram R$ 5,86 bilhões, informou hoje (25) a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vinculada ao Ministério da Economia.

Trata-se de um desempenho recorde na série histórica. Apesar do aumento das compras de títulos, o mês de maio também registrou um alto volume resgate (saques), totalizando pouco mais de R$ 10 bilhões, sendo R$ 1,95 bilhão relativos a recompras e R$ 8,10 bilhões a vencimentos. Com isso, houve resgate líquido de R$ 4,2 bilhões.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem de pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos.

No mês passado, 186.553 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados ao fim do mês atingiu 4.193.385, um aumento de 89,8% nos últimos 12 meses.

O número de investidores ativos chegou a 1.035.092, uma variação de 69,9% nos últimos 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 28.545 novos investidores ativos, informou a STN.

Estoque

O estoque do programa fechou maio em R$ 55,5 bilhões, o que significa redução de 6,3% em relação ao mês anterior (R$ 59,3 bilhões) e aumento de 15,4% sobre maio de 2018 (R$ 48,1 bilhões).

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 48,7%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 34,0% e, por fim, os títulos prefixados, com 17,3%.

Em relação à composição do estoque por prazo, o governo informa que 1,1% dos títulos vencem em até 1 ano. A maior parte, 36,4%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos, por sua vez, correspondem a 42,1% e aqueles com vencimento acima de 10 anos representam 20,4% do total.

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