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Venda do polo Bahia Terra pela Petrobras (PETR4) está em reavaliação sob nova ótica, diz CEO

23 mar 2023, 12:09 - atualizado em 23 mar 2023, 16:06
Petrobras
A venda do ativo estava em negociações entre a Petrobras e um consórcio formado por PetroReconcavo e Eneva (Imagem: Andre Coelho/Bloomberg)

O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, afirmou nesta quinta-feira que a venda dos ativos do Polo Bahia Terra está em reavaliação, sob uma nova ótica, e que nada está decidido.

O desinvestimento estava em negociações entre a Petrobras e um consórcio formado por PetroReconcavo e Eneva, mas não chegou a ter um contrato de venda final assinado.

“(O desinvestimento de) Bahia Terra não está finalizado, nem está assinado. Vai continuar sendo tratado dentro de uma nova ótica. Não sei se vai ser vendido ou não. A gente vai decidir”, afirmou Prates, frisando que outras vendas que foram assinadas serão cumpridas.

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Quando a oferta de Eneva e PetroReconcavo foi selecionada no ano passado, o valor foi estimado em mais de 1,4 bilhão de dólares.

PetroReconcavo, com participação de 60% no consórcio que fez a oferta, seria a operadora, tendo a Eneva a fatia restante de 40%.

Procurada, a Eneva disse que acompanha o andamento do caso e os pronunciamentos do Ministério de Minas e Energia, e que ainda não foi oficialmente notificada pela Petrobras sobre qualquer decisão final.

“Seguimos com nosso interesse em participar da compra do ativo, mas, se não for possível, a Eneva manterá sua trajetória de crescimento mirando em outras oportunidades de mercado”, disse, em nota.

A PetroReconcavo não comentou o tema imediatamente.

Os processos de vendas de ativos da Petrobras que ainda não tiveram contratos finais assinados estão suspensos desde o início do mês, após um pedido do governo federal para a reavaliação dos negócios em curso.

Na semana passada, Prates publicou nas redes sociais que a petroleira irá “incluir no novo Plano Estratégico da companhia o retorno das atividades no Polo Bahia, com a retomada das operações, novos investimentos e o fortalecimento de outras matrizes”.

Em nota na ocasião, a Petrobras afirmou que está trabalhando para retomar até abril a produção do polo, que teve a operação paralisada a pedido da agência reguladora ANP no fim do ano passado, por riscos verificados no ativo.

(Atualizada às 16:06)

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