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Venda de etanol na 1ª quinzena cai 5%, para 1,15 bilhão de litros, diz Unica

28 jun 2020, 13:30 - atualizado em 28 jun 2022, 13:39
Etanol
As vendas domésticas de etanol anidro, por sua vez, totalizaram 420,53 milhões de litros no mês (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

As unidades produtoras de cana-de-açúcar do Centro-Sul comercializaram 1,15 bilhão de litros de etanol na primeira quinzena de junho, o que representa uma retração de 5,08% em relação ao mesmo período da safra 2021/2022.

As informações são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em levantamento quinzenal divulgado nesta terça-feira, 28.

No mercado interno, o volume de etanol hidratado comercializado foi de 682,17 milhões de litros, com uma queda de 5,59% em relação ciclo anterior.

As vendas domésticas de etanol anidro, por sua vez, totalizaram 420,53 milhões de litros no mês, volume equivalente ao observado nos primeiros 15 dias de junho de 2021.

No acumulado da safra 2022/23 (abril até primeira quinzena de junho), foram comercializados 3,46 bilhões de litros de hidratado domesticamente (-6,80%) e 2,00 bilhões de litros de etanol anidro (+5,59%).

Desde o início da safra 2022/2023, as unidades produtoras comercializaram 5,72 bilhões de litros de etanol, o que representa uma queda de 2,94% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Desse volume, as vendas de etanol hidratado totalizaram 3,57 bilhões de litros (-8,36%); já as de anidro, 2,15 bilhões de litros (+7,59%).

CBios

Dados da B3 (B3SA3) mostram que, até o dia 24 de junho, 2,54 milhões de CBios foram emitidos no mês corrente.

A respeito do volume negociado e posse de créditos, a parte obrigada do programa RenovaBio já adquiriu cerca de 22,01 milhões de créditos de descarbonização.

Esse volume representa 60% da meta de aquisição total para o ano corrente.

O diretor da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse em nota que “o balanço atual da oferta e demanda de CBios mostra o comprometimento dos emissores com o abastecimento do programa em termos de créditos e, ao mesmo tempo, aponta que a parte obrigada alterou seu padrão de aquisição dos títulos.

Nos anos anteriores, a compra se concentrava nos meses finais do ano, enquanto, em 2022, 60% da meta já está contratada ainda no primeiro semestre”.

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