Vem boi mais caro, mostra hedge dos frigoríficos na B3, maiores operadores dos derivativos
Os frigoríficos mantêm acelerado o hedge do boi gordo na B3 (B3SA3). Maiores operadores do mercado futuro, estão se protegendo da alta que terão que enfrentar no físico em dezembro, e puxam os vencimentos.
O contrato está em mais 0,35% e a cotação do boi gordo vai a R$ 332, às 12h05, ao passo que o janeiro avança 0,21%, e circunda os R$ 335,70.
O cenário reproduz a forte valorização da @ desde o início do mês, cuja escassez de animais acabados fez com que a cadeia ignorasse a ausência da China, que ainda segue sem comprar nada desde início de setembro, em veto imposto à carne bovina brasileira pelos casos de vaca louca.
No Cepea de segunda, o boi foi a R$ 321,80, com alta de 1,16%, e não parece ter teto por enquanto, daí que os derivativos estão na mesma frequência.
O indicador é base de liquidação dos contratos na Bolsa.
Apesar do mercado brasileiro distante de farta promessa, há a sazonalidade do período influenciando as expectativas de compras em razão das festas e uma relativa melhora da renda com o 13º salário entrando.