Mercados

Velho conhecido volta a abalar mercados globais nesta segunda-feira (21)

21 nov 2022, 7:05 - atualizado em 21 nov 2022, 7:09
Mercados globais
Mercados globais são tomados por aversão por ativos de risco neste início de semana. (Imagem: Reuters/Mike Segar)

A volta de um velho conhecido dos investidores provoca a queda dos principais mercados globais nesta segunda-feira (21), após o início da Copa do Mundo 2022.

O aumento de casos de Covid-19 na China volta a causar preocupação ao mercado financeiro, com ações listadas na Ásia derretendo e o banco central chinês mais uma vez pressionado a manter sua taxa de juros inalterada.

Hong Kong liderou o movimento de perdas na região, com o Hang Seng caindo 2,02% nesta segunda-feira. A China registrou sua primeira morte por Covid-19 desde maio e isso afetou o humor do mercado.

As ações ligadas ao setor de turismo de China tiveram o maior revés, casos de companhias áreas, operadores de casino e gigantes de tecnologia.

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em queda de 0,8% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 739,50 yuans a tonelada métrica.

Após um fechamento positivo em Wall Street na última sexta-feira (18), os índices futuros de ações em Nova York abrem a semana no vermelho (S&P 500 caía 0,5%), com investidores preocupados com a recuperação do setor de varejo.

As vendas no varejos dos Estados Unidos em outubro até cresceram, mas os números decepcionantes da rede de supermercados Target, somado ao anúncio de demissão em massa de dez mil funcionários da Amazon (AMZN), levantam dúvidas entre agentes de mercado.

Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), cedia 0,9% com cada barril valendo US$ 86,83.

Mesmo com a aversão a risco dominado as bolsas de valores lá fora, o Ibovespa (IBOV) pode ter espaço para buscar se recuperar hoje, caso acompanha o bom humor do EWZ (ETF listado em NY).

O Ibovespa em dólar dispara 3% a US$ 30,36 antes da abertura do mercado hoje. Na última sexta-feira, o índice brasileiro teve de 0,75% aos 108,8 mil pontos.

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