Comprar ou vender?

Veja quantos bilhões de dólares a Petrobras (PETR4) pode pagar de dividendos em 2023

11 dez 2022, 14:00 - atualizado em 09 dez 2022, 0:32
Mesmo com a cifra, o JP não recomenda compra em Petrobras, com indicação de neutralidade (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O JPMorgan calcula que a Petrobras (PETR4) irá gerar um caixa de US$ 17 bilhões em 2023, ou rendimento de dividendos de 23%.

Trata-se de uma redução de 54% ante os US$ 37 bilhões desde ano, mas ainda grande comparado com outras companhias.

Mesmo com a cifra, o JP não recomenda compra em Petrobras, com indicação de neutralidade.

Segundo os analistas, apesar de acreditarem que ainda há valor na mesa, é cedo para comprar PETR e os preços das ações não refletirão totalmente os fundamentos até que os investidores tenham clareza sobre o futuro da empresa.

Entre os pontos de atenção, o banco cita:

  • política de dividendos de pagamento de 25% após 2023;
  • maior prêmio de risco político;
  • apenas 40% de repasse de qualquer variação positiva do Brent/FX para os preços dos combustíveis;
  • múltiplos alvo mais baixos de 3,3x;
  • maiores investimentos e despesas;

Petrobras precisará ser mais barata

Ainda conforme os analistas, é preciso esperar de três a seis meses do novo governo para entender como será a nova Petrobras com o governo de Lula.

“Nossas conversas sugerem que os investidores só investirão na Petrobras se os upsides (potencial de alta) forem muito atraentes – alguns sugerindo que seria necessário um potencial de upside de 100% para que a ação fosse atraente o suficiente”, coloca.

Na sequência do desfecho da eleição no Brasil, no final de outubro, o JPMorgan cortou a recomendação dos papéis da companhia para neutro, com preço-alvo de R$ 37 para as ações negociadas na B3 e de US$ 14 para os papéis negociados nos Estados Unidos (ADRs).

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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