Fundos Imobiliários

Veja os fundos imobiliários prediletos dos investidores de alta renda e dos Private Banks

26 dez 2019, 11:52 - atualizado em 26 dez 2019, 11:52
Confira levantamento exclusivo da SmartBrain com clientes de alta renda e de Private Banks (Imagem: Pixabay)

Um dos setores que mais sofreram com a crise nos últimos anos, o mercado imobiliário está “dando a volta por cima”.

O Produto Interno Bruto da construção civil deverá crescer 2% este ano e 3% em 2020, segundo estimativas do Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Novos projetos estão saindo do papel em um cenário de queda da taxa de juros e inflação sob controle.

Popularidade crescente

Nunca se falou tanto em fundos imobiliários nas plataformas de investimentos, nas casas de research, na imprensa e nas redes sociais. Hoje são mais de 200 FIIs listados na Bolsa, contra 178 no final de 2018.

No ano, o Ifix – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, a média das cotas negociadas na B3, teve alta de 30,8% entre janeiro e 19 de dezembro deste ano.

A principal vantagem dos FIIs é a possibilidade de investir em empreendimentos de qualidade ou em títulos de crédito imobiliário selecionados por gestores especializados, sem enfrentar burocracias.

Outros pontos favoráveis são aportes iniciais acessíveis e dividendos isentos de imposto de renda.

Neste contexto, a SmartBrain realizou levantamento com os fundos imobiliários prediletos dos grandes investidores que têm assessoria de consultores e gestores independentes.

Veja levantamento com clientes de alta renda:

Fonte: Big Data SmartBrain

Segundo nosso Big Data, dos “Top 10” fundos, nove tiveram retornos superiores a duas casas decimais, entre 13,17% e 40,88% em 12 meses terminados em novembro – acima do CDI (5,57%), sem considerar um estreante no mercado.

De outubro para novembro, o CSHG Real Estate (HGRE11), fundo de lajes corporativas que tem a gestão do Credit Suisse Hedging-Griffo, passou do segundo para o primeiro lugar no ranking.

Em segundo lugar apareceu o Plural Recebíveis Imobiliários (PLCR11), fundo de recebíveis imobiliários da Plural Gestão de Recursos, um dos mais novatos na Bolsa.

Já o BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) do BTG Pactual com foco em lajes corporativas, subiu do terceiro para o quarto lugar.

O CSHG Hedge Top FoF III (HFOF11), fundo de fundos imobiliários da gestora independente Hedge Investments e o Kinea Índice de Preços (KNIP11), fundo de renda fixa imobiliária da Kinea, que já tinham aparecido em outros meses no levantamento, retornaram à lista de favoritos.

Outros entrantes foram o TG Ativo Real (TGAR11) da TG Core Asset, que tem uma carteira híbrida com recebíveis e ativos de desenvolvimento imobiliário; o XP Malls (XPML11), que atua no ramo de shopping centers e é gerido pela XP Investimentos e o Quasar Agro (QAGR11), de empreendimentos voltados ao agronegócio, que é da Quasar Asset Management.

O Kinea Renda Imobiliária (KNCR11), de títulos imobiliários da Kinea, subiu desceu do quinto para o sétimo lugar e o CSHG Logística (HGLG11), fundo da área de galpões logísticos sob a gestão do Credit Suisse Hedging-Griffo passou do sétimo para o oitavo lugar.

Saíram do ranking em novembro: BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11), CSHG Brasil Shopping (HGBS11), Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11), Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), XP Log (XPLG11) e CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11).

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