Veja o ranking de desenvolvimento dos 27 estados; SP, RJ e DF lideram

O Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (ISDEL), desenvolvido pelo Sebrae Minas e divulgado nesta última quarta-feira (12), aponta as cidades e estados com os melhores indicadores de desenvolvimento econômico do país. São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte são as primeiras cidades colocadas do ranking.

O ISDEL avalia os territórios em uma escala de 0 a 1, que representam os níveis mínimo e máximo de desenvolvimento local. São 30 indicadores analisados, divididos em cinco dimensões: Capital Empreendedor (educação, renda e densidade empresarial); Tecido Empresarial (elementos do tecido social, tecido empresarial, programas e ações associativistas), Governança para o Desenvolvimento (participação e controle social, articulação e gestão pública), Organização Produtiva (aglomerações e diversificação produtiva) e Inserção Competitiva (com destaque para informações do comércio internacional).

Felipe Brandão de Melo, gerente da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, afirma que os territórios, por mais que pareçam semelhantes em termos de porte populacional, têm diferenças que pesam na hora da avaliação: “Elas podem se diferenciar em aspectos como educação, inovação, infraestrutura, renda, entre outros fatores que o ISDEL considera como subdimensões, que podem ser avaliadas separadamente para comparar o que é mais desenvolvido em uma cidade do que em outra”, explica.

O índice, de acordo com Melo, serve para estimular cidades e estados a praticar o desenvolvimento sustentável a partir do fortalecimento econômico de suas respectivas regiões. Com os dados divulgados, cada território se torna apto a construir políticas governamentais e empresariais.

Ranking por estado

Os primeiro, segundo e terceiro colocados são, respectivamente, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, com o ISDEL marcando 0,538, 0,491 e 0,473.

Os estados do sul vêm logo em seguida. Santa Catarina registrou 0,436, enquanto Rio Grande do Sul e Paraná ficaram com ISDEL equivalente a 0,434 e 0,428, respectivamente.

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“O ISDEL não aponta se um território é melhor que o outro, mas sim, mostra em quais dimensões as cidades estão mais desenvolvidas e em outras que precisam de atenção para a formulação de políticas públicas mais efetivas”, explica o gerente.