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Veja o prospecto do IPO da Saudi Aramco, o maior do mundo

10 nov 2019, 20:57 - atualizado em 10 nov 2019, 21:08
Saudi Aramco
Fontes têm dito que a empresa poderá vender de 1% a 2% de suas ações no mercado saudita (Imagem: Site da Aramco)

A gigante saudita do petróleo Saudi Aramco venderá até 0,5% de suas ações a investidores de varejo individuais e ficará impedida de emitir ações adicionais por um ano após sua oferta pública inicial (IPO), informou o prospecto da operação no sábado.

A Aramco deu a partida para o que provavelmente será a maior listagem do mundo em 3 de novembro, após uma série de atrasos. A oferta, que deve colocar a empresa como a mais valiosa do mundo, começará em 17 de novembro, segundo o prospecto.

O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman está tentando vender as ações para levantar bilhões de dólares para diversificar a economia saudita do petróleo, investindo em indústrias não energéticas.

O prospecto de mais de 600 páginas não incluiu detalhes de quanto da empresa será negociado em mercado (Imagem: Site da Aramco)

Banqueiros estimam que o aguardado IPO avaliará a Aramco em algo em torno de 1,5 trilhão de dólares, acima da Apple (AAPL), cujo valor de mercado está em torno de US$ 1,2 trilhão.

O prospecto de mais de 600 páginas não incluiu detalhes de quanto da empresa será negociado em mercado no total ou mencionou quaisquer compromissos dos investidores-âncora.

Fontes têm dito que a empresa poderá vender de 1% a 2% de suas ações no mercado saudita.

O prospecto, que revelou poucos detalhes da oferta, não disse como o governo utilizará os recursos da operação (Imagem: Site da Aramco)

Se o governo vender 2% das ações da Aramco, a oferta de varejo poderá representar 25% ou 10 bilhões de dólares do tamanho do negócio, considerando a avaliação da companhia em 2 trilhões de dólares, no topo das estimativas.

O prospecto, que revelou poucos detalhes da oferta, não disse como o governo utilizará os recursos da operação.

O documento informou que, entre os riscos para os investidores, estavam potenciais ataques terroristas e potencial legislação antitruste, bem como o direito do governo saudita de decidir a produção máxima de petróleo e de orientar a Aramco a tocar projetos fora de seu negócio principal.

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