Para onde vai o dólar e a Bolsa: a visão de 32 gestoras
A XP Investimentos preparou um extenso relatório com a visão e a posição de 32 grandes gestoras de recursos do mercado de capitais brasileiro. As projeções para o Ibovespa, no caso da vitória de Jair Bolsonaro, vão até 95 mil pontos e do dólar a R$ 3,60.
Absolute
A Absolute, informa o documento, não enviou o seu comentário até o fechamento do levantamento.
Adam Capital
A gestora espera que o resultado do 1° turno crise um embate entre Fernando Haddad e Bolsonaro no 2º, quando o capitão do Exército deve ganhar com pouca vantagem. A expectativa é de “valorização relevante” para os ativos brasileiros na vitória de Bolsonaro e desvalorização caso o petista leve. A Adam está comprada em Ibovespa .
ARX
A expectativa também é por um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, com vitória do candidato do PSL no segundo turno. A gestora está aplicando em juros reais e levemente comprada em dólar e inflação implícita.
AZ Quest
A casa enxerga na vitória de candidato de direita, alívio nos mercados, caso candidato de esquerda, reação bem mais negativa e assimétrica. A gestora está com posições otimistas nos ativos brasileiros expressadas via opções.
Bahia Asset Management
A gestora estima a vitória de Bolsonaro no 2º turno em um embate com Haddad. A posição está zerada no câmbio, comprada em inflação implícita, aplicada em juro real e direcional de Bolsa zerado.
BTG Pactual
A gestora declarou que não está posicionada para as eleições, e os fundos macro apresentam baixa alocação de risco em Brasil.
Canvas Capital e Claritas
A casa não enviou as respostas até o fechamento do material
Credit Suisse
A gestora do banco, que acredita na vitória de Bolsonaro, estima o fechamento de juros, Ibovespa 90 mil pontos e dólar a R$ 3,70. No caso de avanço do petista, a abertura de juros, Ibovespa 65 mil pontos e dólar a R$ 4,40. A posição está pequena e tática em juros, levemente vendidos no dólar e comprados no Ibovespa.
Flag
Em caso de vitória de Bolsonaro, a Flag projeta redução dos prêmios de risco, caso Haddad, aumento dos prêmios no mercado. A posição está em Bolsa via opções, vendida em inclinação da curva de juros e aplicada em juro real.
Garde
Para a gestora, o Ibovespa pode buscar os 92 mil pontos, dólar a R$ 3,65 e juros pré de 3 anos a 8,20%, no caso de vitória de Bolsonaro. As posições são pequenas e aplicadas em juros, vendidas em dólar e compradas em Bolsa.
Gávea
A casa preferiu não expressar sua opinião
Ibiuna
A gestora vê um segundo turno “em aberto”. No curto prazo, os ativos se valorizariam no caso da vitória de Bolsonaro e há estresse e volatilidade caso Haddad. No longo prazo, os preços dependem de agenda de reformas e cenário externo. A gestora está comprada em inflação implícita e em opções de compra de dólar e Ibovespa.
JGP
A casa preferiu não expressar sua opinião
Kapitalo
No caso da vitória de Bolsonaro, a estimativa é de juros em janeiro de 2020 em queda de 75 pontos-base, alta de 20% do Ibovespa e queda de 15% no dólar. Já para Hadad a projeção é de alta de 75 pontos-base, baixa de 20% e alta de 15% para o dólar.
Kinea
A gestora vê a vitória de Bolsonaro, mas que não está tomando decisões baseadas no resultado das eleições. Caso Haddad leve, o câmbio seria maior penalizado; caso Bolsonaro, assimetria maior em juros e Bolsa. A gestora está comprada em NTN-B, comprada em inflação e levemente comprada em Bolsa e no dólar (proteção).
Legacy
A gestora vê 50% de chance de Bolsonaro já no 1° turno e, no caso de segundo turno,85% chance de Bolsonaro. A projeção para o juro em janeiro de 2023 é de 9,93%, Ibovespa a 90 mil pontos e dólar a R$ 3,75. Já com Haddad o juro subiria a 12,47%, com Ibovespa a 70 mil pontos e dólar a R$ 4,50. A gestora aplica em juros e compra Bolsa. Está vendida em dólar.
Mauá Capital
No segundo turno, a Mauá vê Bolsonaro com 60% de levar e Haddad com 40%. A gestora vê o juro jan/23 a 9,5%, Ibovespa a 95 mil pontos e dólar a R$ 3,60. Já com Haddad o juro saltaria a 12,5%, Ibovespa recuaria a 60 mil pontos e o dólar iria a R$ 4,50. São pequenas posições vendidas em dólar via opções.
Modal Asset Management
A Modal projeta 30% de chance de Bolsonaro se eleger em primeiro turno. A gestora está comprada em Bolsa via opções, vendida em inclinação da curva de juros e aplicados em juros reais.
MZK Investimentos
A gestora tem operações táticas com horizontes curtos até a definição da eleição.
Pacifico
A casa não enviou as respostas até o fechamento do material
Paineiras
A gestora está com posições pequenas em câmbio e Bolsa.
Porto Seguro Investimentos
A gestora estima o juro em janeiro de 2021 a 8,9%, Ibovespa a 90 mil pontos e dólar a R$ 3,70, no caso de vitória de Bolsonaro. Com Haddad, o juro iria a 10,5%, Ibovespa a 75 mil pontos e dólar a R$ 4,30. A Porto está comprada em juros reais, moderadamente em Bolsa e zerada no câmbio.
Sagmo Capital
Com Bolsonaro: Ibovespa a 90 mil pontos e dólar R$ 3,60. Haddad: Ibovespa 70 mil pontos, dólar R$ 4,10. A Sagma está aplicada em juros reais, vendida no dólar via opções e comprada em Ibovespa via opções.
SPX
A casa preferiu não expressar sua opinião
SulAmérica
A gestora está aplicada em juros, zerada em Bolsa e levemente comprada no dólar.
Truxt
Na visão da Truxt, no caso da vitória de Bolsonaro, o ativo com maior upside é o Ibovespa. Eles estão comprados em inflação implícita.
Verde
A casa preferiu não expressar sua opinião
Vinci
A Vinci vê entre 25-35% a chance de Bolsonaro se eleger em primeiro turno. No caso da vitória de Bolsonaro, a gestora estima queda de juros e dólar. As posições pequenas no mercado local.
Vinland
A gestora está zerada em dólar e juros, com pequena posição comprada em Bolsa.
Vintage Investimentos
A gestora estima entre 55% e 60% de chance de vitória de Haddad no segundo turno. No curto prazo, ativos se valorizam caso vitória de Bolsonaro. No longo prazo, preços dependem de agenda de reformas e cenário externo. A gestora está aplicada em juros, comprada em inflação implícita, em Bolsa e com posições táticas no câmbio.
XP Gestão
Bolsonaro: jan/21 8,80%, Ibovespa 95 mil pontos, dólar R$ 3,70
Haddad: jan/21 10,20%, Ibovespa 60 mil pontos, dólar R$ 4,40
Pequena posição comprada em inflação implícita, zerada em câmbio e Bolsa.