Mercados

Veja as 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

14 mar 2019, 9:30 - atualizado em 14 mar 2019, 9:31
Brexit
(Imagem: Pixabay)

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 14 de março, sobre os mercados financeiros:

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1. Parlamento Britânico vota sobre adiamento do Brexit

Legisladores britânicos rejeitaram a perspectiva de deixar a União Europeia sem um acordo em 29 de março, abrindo caminho para outra votação no final do dia de hoje que poderia adiar o Brexit até pelo menos o final de junho.

A votação está marcada para as 14h00.

O ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, disse que Bruxelas pode insistir em um prazo mais longo para o Brexit se o governo do Reino Unido solicitar um adiamento do processo.

May disse na quarta-feira que os legisladores precisam concordar com o caminho a seguir antes que uma prorrogação possa ser obtida. O adiamento precisaria ser aprovada por unanimidade com todos os outros 27 estados-membros da UE, alguns dos quais já disseram que não concordam.

A libra caía 0,4% cotada a US$ 1,3275 às 6h40, depois de subir para a máxima de nove meses de US$ 1,3380 na quarta-feira.

2. A produção industrial da China desacelera para mínima de 17 anos

O crescimento da produção industrial da China caiu para uma mínima de 17 anos nos dois primeiros meses do ano, apontando para uma fraqueza ainda maior na segunda maior economia do mundo.

Pressionada pela fraca demanda interna e externa, a produção industrial da China aumentou 5,3% em janeiro-fevereiro, abaixo do esperado e no ritmo mais lento desde o início de 2002.

É provável que os dados pessimistas desencadeiem mais medidas de apoio de Pequim, que vem aumentando a assistência em um esforço para estabilizar a economia.

3. Facebook sob investigação criminal

Promotores federais americanos estão conduzindo uma investigação criminal sobre transações de dados do Facebook com algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, segundo reportagem do jornal New York Times.

Um grande júri em Nova York requisitou registros de pelo menos dois importantes fabricantes de smartphones e outros dispositivos, o jornal disse, citando pessoas familiarizadas com os pedidos e sem nomear as empresas.

O Facebook defendeu os acordos de compartilhamento de dados, divulgados pela primeira vez em dezembro, dizendo que nenhuma das parcerias deu às empresas acesso a informações sem a permissão das pessoas.

Em uma nota não relacionada, o aplicativo do Facebook ainda parecia estar fora do ar para alguns usuários em todo o mundo em uma das interrupções mais longas enfrentadas pela empresa no passado recente.

Ações do Facebook (NASDAQ:FB) caíam 1,6% no pregão de pré-mercado, para US$ 170,65.

4. Mercado futuro dos EUA sobe

Mercado futuro dos EUA sobe antes de outra nova rodada de dados econômicos.

Os pedidos semanais de seguro-desemprego e preços de produtos importados serão divulgados às 09h30. Com relação à economia, as vendas de imóveis novos em janeiro têm divulgação marcada para as 11h00.

Em relação à resultados, Adobe (NASDAQ:ADBE), Oracle (NYSE:ORCL), Broadcom (NASDAQ:AVGO), e Dollar General (NYSE:DG) estão entre as empresas que devem reportar seus últimos resultados trimestrais.

O índice blue chip futuros do Dow subia 32 pontos, ou cerca de 0,1%, os futuros do S&P 500 somava 3 pontos, ou cerca de 0,1%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha um ganho de 14 pontos, ou aproximadamente 0,2%.

Os movimentos no pré-mercado vêm depois das ações fecharem em alta na quarta-feira. Até mesmo a Boeing (NYSE:BA) subiu depois que os EUA juntou-se a outras nações na suspensão dos jatos 737 MAX da empresa.

Já na Europa, as bolsas atingiram uma alta de cinco meses no pregão matinal, com a maioria dos setores em território positivo. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu cerca de 0,3%.

Mais cedo, na Ásia, os mercados tropeçaram. As ações na China continental lideraram o recuo, com uma queda de quase 2% após os fracos dados da produção industrial.

5. Preços do petróleo atingem máxima de 4 meses

Nos mercados de commodities, os preços do petróleo mantiveram ganhos depois de romper US$ 58 o barril pela primeira vez este ano, já que a queda nos estoques de petróleo e combustíveis nos EUA aumentaram o otimismo de que um superávit global está encolhendo.

Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate 23 centavos, ou cerca de 0,4%, para US$ 58,49 o barril, o maior nível desde novembro de 2018.

Os contratos futuros de petróleo Brent estavam cotados a US$ 67,81 por barril, um aumento de 26 centavos, ou cerca de 0,4%.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publicará sua avaliação mensal dos mercados de petróleo no final do dia, lançando mais luz sobre as tendências globais de oferta e procura.

– Reuters contribuiu com esta reportagem

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