Veja as 5 maiores quedas do Ibovespa em novembro
O Ibovespa (IBOV) chegou a metade de novembro e já há claros vencedores e perdedores no índice.
Em meio a temporada de resultados, algumas empresas “queridinhas”, como a Magazine Luiza (MGLU3), figuram na lista das piores do mês.
Confira:
A Natura (NTCO3) tem o pior desempenho do índice em novembro. A queda chega a 25,2%.
Boa parte dos investidores ficou preocupado com o balanço do terceiro trimestre. Além do recuo de 28,5% do lucro, somando R$ 272,9 milhões, a Natura teve queda de 620 pontos-base na margem Ebitda, registrando 8,6%, comparado com o mesmo período do ano passado.
O GPA (PCAR3), dono da bandeira Pão de Açúcar, divulgou no início do mês que encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 88 milhões, uma ampliação do resultado negativo de R$ 63 milhões registrado um ano antes.
A companhia teve desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 794 milhões de reais, recuo de 15,9% ano a ano.
Com isso, os papéis ocupam a vice-liderança das piores do mês, com queda de -24,16%.
Apesar do aumento de 12% no lucro líquido do terceiro trimestre, para R$ 191 milhões, o banco Pan (BPAN4) ocupa a terceira pior colocação do índice no mês, com desvalorização de -23,77%.
O retorno sobre o patrimônio (ROE) nos nove meses encerrados no final de setembro foi de 14,1% e o índice de basileia atingiu 15,3%. O Pan chegou a 15,2 milhões de clientes no terceiro trimestre de 2021, aumento de 136% em 12 meses.
Ao lado do resultado, o presidente-executivo da instituição, Carlos Eduardo Guimarães, disse que a escassez de chips está atrasando o nascente negócio de adquirência do banco devido à escassez de chips de computadores usados nos terminais de pagamentos.
A Via (VIIA3), dona da bandeira Casas Bahia e do banco digital banQi, teve prejuízo líquido contábil de 638 milhões de reais no terceiro trimestre, impactada por revisões em provisões geradas por processos trabalhistas.
O desempenho foi como uma bomba sobre as ações, que acumulam uma queda de -23,71% no mês.
Os papéis da Magalu despencaram na últimas sexta-feira (22), com um recuo de 18,32%, a R$ 11,15, após a empresa divulgar o balanço do terceiro trimestre deste ano. Em novembro, a queda chega a -23,42%.
O desempenho marcou a pior queda diária desde 18 de março, início da pandemia, quando o papel da varejista caiu 19%.
Com balanço, a empresa confirmou as expectativas que em parte estavam sendo precificadas pelos investidores, de um impacto da alta de juros e da inflação sobre as vendas — as ações da companhia já caem 50% no acumulado desde janeiro.