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Veja 5 dicas para ser um executivo de sucesso em 2022 (um ano que já começa difícil)

08 dez 2021, 15:14 - atualizado em 08 dez 2021, 15:14
Mulher emprego negócios
Ter empatia será fundamental para gerenciar equipes que tragam resultados no ano que vem (Imagem: Unsplash)

Já estamos no fim de 2021, um ano totalmente turbulento e impactado pela maior onda da Covid-19 no Brasil, onde chegamos a registrar mais de 4.200 mortes em um único dia.

Não é possível dizer que a pandemia acabou, mas com o avanço da vacinação, o contágio e o número de mortes caíram muito. Atualmente, o país registra, em média, 194 mortes por dia.

Apesar dessa melhora significativa da pandemia, a economia continua convalescente e deve seguir de cama no próximo ano. As estimativas para o PIB do próximo ano são preocupantes, e vão de queda de 0,5% a um crescimento pífio de 0,7%.

Além disso, existe também a possibilidade da variante Ômicron causar problemas no futuro próximo. Diante de tantos problemas, ser um executivo bem-sucedido e capaz de entregar resultados no ano que vem ficou ainda mais difícil.

Para Maria Sartori, diretora de recrutamento da Robert Half, uma das principais empresas de headhunter do país, ser um bom executivo em 2022 vai exigir empatia e a visão estratégica do negócio de cada gestor. Confira abaixo 5 dicas que a recrutadora enviou para o Money Times.

1. Transparência

Segundo Sartori, estamos em um momento de readaptação entre o trabalho remoto e o presencial. “Neste contexto cheio de incertezas, os bons líderes não devem mascarar seus erros, fazer falsas promessas ou agir de forma secreta”, diz.

Nesse sentido, quanto mais informações e conhecimento forem compartilhados, mais os colaboradores estão preparados para enfrentarem os desafios da mudança ao seu lado.

“Ao ser franco com a equipe, o bom líder assegura que todos se sintam valorizados e participantes dos novos processos”, complementa.

2. Invista em capacitação da equipe

De acordo com uma pesquisa divulgada pela própria Robert Half, em parceria com a com a Fundação Dom Cabral, 66% dos profissionais responsáveis pelo recrutamento nas empresas acreditam que contratar profissionais qualificados hoje está difícil ou muito difícil.

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Invista na sua própria equipe, assim sempre terá profissionais capacitados (Imagem: Unsplash)

“Isso se deve ao fato de que embora haja uma grande disponibilidade de trabalhadores em busca de recolocação, muitos não atendem às características técnicas e comportamentais das vagas disponíveis”, diz.

Para que as empresas não sofram com isso, os gestores devem investir na capacitação do seu time, desenvolvendo talentos dentro da própria organização e formando times cada vez mais especializados.

3. Incentive e dê diretrizes

Apontar o caminho é fundamental, mas você deve deixar sua equipe andar com as próprias pernas. Outro ponto é as pesquisas apontam que o excesso de reuniões é a maior fonte de desperdício de tempo no trabalho.

“Apesar de o distanciamento social exigir um contato virtual frequente, cuidado com o micro gerenciamento e evite que esses encontros online se transformem em cobranças excessivas”, explica.

4. Conheça seu time

Todas as pessoas são diferentes, e o líder deve saber lidar com isso de uma forma que você tenha  uma certa proximidade com colaboradores, assim, a equipe tende a ter um bom desempenho.

“Em um contexto onde o híbrido e o remoto devem se manter como realidade, a proximidade da liderança com o colaborador pode gerar uma situação propícia ao cumprimento dos objetivos organizacionais”, comenta.

5. Saúde mental é um fator fundamental

Esse último ano já foi extremamente conturbado por causa da pandemia, que fez os casos de ansiedade e depressão dispararem, respectivamente, 26% e 28%, segundo dados divulgados na última pesquisa da revista The Lancet.

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Não cuidar da saúde mental pode atrapalhar o funcionário, por isso, conversar é fundamental (Imagem: Unsplash)

Aqui no Brasil, de acordo com a Robert Half, mais da metade dos líderes (52,03%) e dos liderados (58,46%) admitiram que, em algum momento durante a pandemia, deixaram de produzir ou se engajar no trabalho por estarem emocionalmente abalados.

Para melhorar esses pontos, um bom gestor precisa primeiramente cuidar de si e deixar um canal de comunicação aberto. Outro ponto é que entregar feedbacks para a equipe é fundamental, mas sem muita pressão.

“Profissionais constantemente pressionados, constrangidos, oprimidos e ameaçados não sentem nenhuma motivação para contribuir com a equipe e continuar na empresa”, conclui.

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