Veja 10 fundos imobiliários que pagam dividendos superiores a Selic a 13,25%
A indústria de fundos imobiliários (FIIs) cresceu exponencialmente nos últimos quatro anos, saltando de 208 mil investidores em 2018 para 1,68 milhão em maio de 2022.
Esse crescimento é atribuído parcialmente ao movimento de queda da taxa básica de juros (Selic), que atingiu sua mínima histórica de 2% ao ano em agosto de 2020, alinhado às características dos próprios FIIs: pagamento mensal de dividendos isentos de imposto de renda.
Com o aumento da taxa Selic, que hoje está em 13,25% ao ano, questionamentos sobre a relação risco e rentabilidade dos FIIs começam a ganhar força, uma vez que ativos em renda fixa são beneficiados com a elevação dos juros.
No entanto, um levantamento da TC Economatica, elaborado pelo gerente da plataforma Einar Rivero, mostra que o rendimento do dividendo de pelo menos 18 fundos supera a Selic atual.
A pesquisa considerou apenas os fundos imobiliários que compõem o Ifix, índice de referência do setor, com data de fechamento em 16 de junho. Confira abaixo os 10 maiores rendimentos.
Fundo | Ticker | Rendimento do Dividendo* |
---|---|---|
Valora Hedge Fund | VGHF11 | 17,91% |
Urca Prime Renda | URPR11 | 16,94% |
Riza Arctium Real Estate | ARCT11 | 16,28% |
Valora CRI Índice de Preços | VGIP11 | 15,77% |
Átrio Reit | ARRI11 | 15,68% |
Devant | DEVA11 | 15,24% |
AF Invest CRI | AFHI11 | 15,08% |
Kinea Índice de Preços | KNIP11 | 14,98% |
Vectis Juros Real | VCJR11 | 14,93% |
REC Recebíveis | RECR11 | 14,70% |
*Rendimento do dividendo nos últimos 12 meses.
Basear decisão de investimento apenas por dividendo é olhar pelo retrovisor, diz analista
Ainda que os rendimentos mensais sejam considerados o grande atrativo dos FIIs, sobretudo para o investidor pessoa física, especialista ouvido pelo Money Times alerta que outros critérios precisam ser analisados para evitar frustrações.
Para Ronaldo Candiev, analista de fundos imobiliários, “basear a decisão de investimento apenas pelo dividendo é olhar pelo retrovisor”. O especialista em FIIs explica que a análise deve ser mais abrangente, buscando entender a origem do rendimento.
Candiev esclarece, por exemplo, que o último dividendo distribuído por um FII pode ter relação com um ativo que foi vendido naquele período ou mesmo com um contrato de locação que esteja prestes a acabar.
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