Variante Delta rifa o petróleo e commodities agro não se salvam em meio à fuga do risco
Somente o trigo (em mais 1%) escapou da fuga dos derivativos que a aversão ao risco gerou nos mercados nesta segunda-feira (19), quando ficaram mais evidenciados o temor que a variante Delta da covid está jogando nas costas dos investidores.
Todos os mercados acionários caíram, enquanto o dólar, ponderado a uma cesta global de moedas fortes, avançou.
O petróleo ampliou seu recuo, presente pela decisão da Opep+ (produtores associados mais aliados como Rússia), para as mínimas de maio, perdendo mais de 7,30%, para US$ US$ 68,20.
A soja e o milho começaram os trabalhos em altas moderadas em Chicago, pela insegurança das condições climáticas nas principais zonas agrícolas dos Estados Unidos. Depois viraram para fortes baixas.
A oleaginosa reduziu em 19 pontos o vencimento de novembro, em torno de 1,40%, com o bushel fechando em US$ 13,72. O contrato de setembro perdeu também o suporte dos US$ 14.
Já o milho, que estava com altas mais folgadas pela manhã, ficou empatado com a sexta no futuro do mês 9 e em leve alta de 2 pontos no dezembro, a US$ 5,52.
Em Nova York, o café despencou 2,80% e o açúcar 3,11%, para encerrar a sessão em 17,11 centavos de dólar por libra-peso.
A fibra de algodão foi prejudicada em quase 3,5%.