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Variante Delta faz China confinar milhões de pessoas e fornecedores de alimentos prendem a respiração

02 ago 2021, 15:37 - atualizado em 02 ago 2021, 17:34
Covid volta a se alastrar no maior centro consumidor e importador de alimentos do mundo (Imagem: REUTERS/Tingshu Wang)

A variante Delta está em crescente prevalência na China, milhões de pessoas voltam para o confinamento e, junto, não há como ignorar a insegurança que gera nos mercados, principalmente entre os fornecedores globais de alimentos.

Somente nesta segunda 55 casos de contaminação local foram registrados, em ascensão desde 10 dias atrás.

Dimensionar qualquer impacto é prematuro, por depender do tempo e da ampliação das restrições, mas à ordem de Pequim para bloquear a entrada na capital de pessoas sem um bom motivo, além 21 cidades em várias províncias, faz muita gente prender a respiração.

Além de alimentos que mais sofrem mais diretamente, como as carnes e açúcar, pelo fechamento de restaurante e zonas turísticas – em plenas férias de verão -, outros ficam em suspense pelo efeito cascata na economia.

É o caso dos grãos, cujos reflexos serão mais indiretos se atingirem, entre outros, as granjas de suínos e aves.

E mais ainda que as importações do país estão mais lentas, por boa formação de estoques.

Igualmente às cadeias de alimentos, o petróleo é outra commodity que pode sentir a queda no consumo, inclusive antes das outras.

 

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